A Secretaria Municipal de Saúde inaugura em dez dias, no dia 24 de julho, a primeira “farmácia municipal” da cidade, que vai funcionar na zona norte para entrega de remédios a moradores de bairros atendidos por pelo menos nove unidades de saúde.
A abertura da farmácia marca o fim da entrega de remédios nestas UBSs. Pacientes terão que fazer o deslocamento até a farmácia. A Saúde prevê ainda a abertura de mais três unidades que vão centralizar o atendimento que é prestado hoje nos bairros. A suspensão da entrega dos remédios nas unidades já havia sido anunciada pela secretária de Saúde, Kátia Sanbtana, durante audiência pública na Câmara.
Haverá uma farmácia no centro, ao lado do Terminal Urbano, um na zona sul em prédio que ocupava farmácia popular, e outra no distrito de Padre Nóbrega. Moradores de todos os bairros terão que usar uma das quatro unidades para receber medicamentos.
A medida, divulgada pela prefeitura como “melhoria e modernização” do serviço, é na verdade um paliativo para cobrir outro problema: a falta de farmacêuticos para atendimento em todas as unidades. Sem os profissionais os postos de saúde não podem fazer a entrega dos remédios.
A farmacêutica Rosângela Campanha da Silva, supervisora na Secretaria Municipal de Saúde, explica que a presença do farmacêutico vai além da simples entrega de remédios e envolve orientações sobre o uso adequado dos medicamentos.
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“Nesse novo ambiente, o farmacêutico poderá atender o usuário de forma individual. Teremos duas salas privativas. Esse diálogo e acolhimento são fundamentais e nem sempre temos condições de fazer com o modelo atual da rede”, disse Rosângela.
O atendimento será feito das 7h às 18h. A farmácia deve funcionar junto à unidade de saúde do Santa Antonieta, no prédio do antigo PA da zona norte, na rua Berta Camargo Vieira, esquina com a Guiomar Novaes, no bairro Santa Antonieta (antigo PA Norte).
As quatro farmácias municipais poderão atender pacientes de qualquer região. Um morador da zona sul, que trabalhe na zona norte ou no centro, pode retirar o remédio na unidade mais próxima. O cadastro vai funcionar em rede.
Pacientes acamados e com mobilidade reduzida poderão solicitar atendimento em domicílio, mediante a avaliação de cada caso, pelas equipes de saúde. Haverá equipes volantes para distribuição nos distritos.
