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"A História Delas":Os desafios enfrentados pelas mulheres na sociedade

REPRODUÇÃO/OTEMPO A História Delas conta os desafios enfrentados pelas mulheres no dia a dia
REPRODUÇÃO/OTEMPO A História Delas conta os desafios enfrentados pelas mulheres no dia a dia



A nova série, “A História Delas”, está disponível no Star+, nesta quarta-feira, (6), com o elenco comporto por Cris Vianna, Letícia Spiller, Bia Arantes e Emma Araújo. A série apresenta conflitos com um turbilhão de emoções que destacam principalmente os desafios das mulheres na sociedade.

A trama conta a história de uma ex-babá, Marta (Cris Vianna), que virou dona do próprio negócio e foi obrigada a hospedar em sua casa com a ex-patroa, Isabel (Letícia Spiller) e sua filha Ana Rosa (Bia Arantes), por culpa de uma decisão judicial ligada à prisão do marido de Isabel. A chegada delas se torna um problema para Ana Jasmim (Emma Araujo), filha de Marta, que terá que conviver a com as novas visitas. Juntas, mães e filhas vão encarar questões desafiadoras do passado e repensar as dificuldades das próprias relações, até encontrarem seus novos papéis, com um turbilhão de sentimentos envolvidos, misturado ciúmes, julgamento, culpa, competição, raiva e algum nível de gratidão.

Em entrevista exclusiva com o iG Delas, as atrizes Cris Vianna, Letícia Spiller, Bia Arantes e Emma Araújo conversaram sobre suas experiências durante os episódios da série.

A atriz Letícia Spiller comentou como é a relção de convivência entre a ex-babá e ex-patroa no mesmo ambiente. “Eu acho que é um grande aprendizado. A Isabel que até então vivia dentro de uma bolha. A partir deste momento, ela vai despertar uma série de coisas que ela nem pensava refletir sobre. Isso vai provocar muitas reflexões e muitos sentimentos, fazendo ela virar outra pessoa”, disse.

Emma Araújo também comentou a relção da sua personagem com desafios que ela mesma passa na realidade. “Eu acho que a série conseguiu trazer as vivências das personagens para um lugar que toca muito. Pela minha experiência, eu vi muito essa relação de amor, os conflitos com a mãe, aquela coisa de você viver tentando atingir as expectativas de outra pessoa, mas querer atingir seus próprios sonhos, brigar com você mesmo ou com os outros para conseguir cehgar o objetivo final”, relata.

Bia Arantes também disse sobre a cumplicidade das mulheres na trama. “Isso é uma relação muito próxima das mulheres, que nunca estão prontas oara o que vai acontecer. O barato é ver essas mulheres em construção em conjunto. Na série acontecem perrengues em que ou elas se unem ou nada vai dar certo. É muito legal ver essa cuplicidade entre elas”, explica Bia.

“No caso da minha personagem, a Lelê ela tem um choque da prórpia realidade, que tem uma costrção da convivência social. O legal da série é ver esse choque de realidades diferentes, que gera a cumplicidade”, conclui.

A questão racial também esteve presente na série e as personagens passam por diversos desafios diante do preconceitos, que é ainda mais complicado quando a questão é ligada a mulher. Cris Vianna trouxe o ponto de vista de sua personagem, Marta, e quais obstáculos ela teve que enfrentar por conta do rascismo.

“É muito claro o que ela está vivendo. A Marta é uma menina deixada pela mãe, que não tinha condições de cuidar dela, por questões financeiras, que já se incluiu em questões provindas de uma país racista. Então, as escolhas dela saíram dessa universo, onde ela veio cheia de esperança. Isso o próprio racismo faz com a gente, nos adocendo e precisamos ter disciplina emocional, principalmente nós mulheres pretas. Nesse ponto, a Marta consegue ter esse olhar, de deixar a casa onde ela estava e cuidar de si própria e construir uma nova história tanto para ela, quanto para filha, que tiveram dificuldades de sair dessa situação, por conta do racismo”, relata.

Emma também relatou a experiência da sua personagem, Ana, com o racismo durante os episódios. “Eu acho que a série desenvolve muito bem como nós vivemso em uma sociedade repleta de racismos estruturais, explícitos e implícitos, fazendo com que a gente crie uma espécie de armadura, o que tanto a Marta quanto a Ana tem suas próprias armaduras para se protegerem disso. Isso nós percebemos ao longo dos episódios e conhecendo como cada uma delas é e como a personalidade delas é um alvo que representa todos os obstáculos que as mulheres pretas enfrentam na sociedade, onde você está no mundo mas essa estrutura te priva de várias coisas”, finaliza.

Assita o trailer oficial da série:





Fonte: Mulher