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Conheça os riscos do bronzeamento artificial

FreePik Apesar de proibido, o bronzeamento artificial ainda é oferecido em clínicas de estética
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O bronzeamento artificial, método utilizado para obter a pele bronzeada sem exposição solar direta, foi proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em 2009.

Essa medida foi tomada com base em estudos que indicavam um aumento significativo no risco de desenvolvimento de melanoma, um tipo de câncer de pele, especialmente em pessoas que utilizavam esses métodos de bronzeamento antes dos 35 anos de idade.

A resolução da ANVISA também proibiu a importação, o recebimento em doação, aluguel e a comercialização desses equipamentos. Mesmo assim, existem muitos estabelecimentos espalhados pelo país que continuam realizando o procedimento.

O estado de São Paulo é um exemplo. Uma decisão da Justiça permite que clínicas de estética façam o bronzeamento artificial e a Anvisa comenta ter recorrido da determinação e aguarda julgamento.Essas empresas dizem que o bronze artificial não tem qualquer relação com câncer de pele.

O IG Delas conversou com biomédico mineiro, mestre em Medicina Estética, Thiago Martins , com o intuito de saber mais informações sobre o procedimento e seus malefícios.

O Que é o Bronzeamento Artificial?

Segundo o biomédico, o bronzeamento artificial é o processo de escurecer a pele usando fontes de luz artificial, em vez do sol. Para tal, comumente realizado em câmaras de bronzeamento, que emitem radiação ultravioleta (UVA e UVB).
“A ideia, por trás desse método, é imitar o bronzeamento natural que ocorre sob a exposição solar.”

Além do aumento significativo no risco de câncer de pele, incluindo melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular, a exposição à radiação UV, seja natural ou artificial, acelera o processo de envelhecimento da pele.

“Isso resulta em rugas, perda de elasticidade, manchas e uma textura áspera da pele, conhecidos como fotoenvelhecimento.”

Além dos riscos para a pele, Thiago conta que a técnica pode causar danos aos olhos, incluindo condições como catarata e inflamações, bem como trazer um falso sentimento de segurança.

“Muitas pessoas acreditam que o bronzeamento artificial é uma alternativa mais segura que o sol, mas os riscos de saúde associados são significativos e bem documentados.”

Para prevenir o envelhecimento precoce da pele, bem como diminuir os as chances de contrair câncer de pele, o biomédico é enfático com relação a evitar o uso de câmaras de bronzeamento e tomar medidas de proteção, como o uso de filtros solares, roupas adequadas, e limitar a exposição ao sol, especialmente durante os horários de pico de radiação UV.

“Esta continua sendo a maneira mais segura de protege-la e manter sua saúde e vitalidade.” Quem já realizou tal procedimento deve consultar com médico qualificado para avaliação e orientações personalizadas.

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Fonte: Mulher