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Dia dos Pais: Qual o papel da figura paterna pra você?

Divulgação Qual o papel da figura paterna pra você?
Divulgação Qual o papel da figura paterna pra você?


O Dia dos Pais é celebrado no Brasil sempre no segundo domingo do mês de agosto, mas a figura paterna, historicamente, sempre foi de muita imponência. Culturalmente, é atribuída ao pai a tarefa de prover os bens materiais e proporcionar um futuro seguro a seus herdeiros. A figura paterna acabou sendo, por muito tempo, sinônimo de austeridade e frieza.

Criar filhos com gentileza, carinho e apoio é parte crucial das responsabilidades paternas. Renata Fornari, especialista em autoconhecimento e única formadora do Método Louise Hay no Brasil, fala porque o papel de pai vai muito além: “Nossos pais são a primeira referência da nossa relação com o mundo. A figura paterna tem papel fundamental na construção da nossa autoestima e da nossa autoimagem”, explica Fornari.

Genitores que acolhem a necessidade dos filhos e os incentivam, também os ensinam a agirem dessa forma consigo e com os outros, perpetuando assim um padrão positivo para as próximas gerações. O acolhimento dos desafios, medos e inseguranças de um filho o incentiva a confiar na Vida de uma forma geral, e de que é sempre apoiado e suportado nos momentos sensíveis.

Mas quando o pai não está presente ou existe um histórico de abandono ou violência, isso também limita o crescimento emocional na infância – que segue para a vida adulta.

No caso das filhas esse impacto pode ser ainda mais forte: “Temos uma tendência inconsciente de recriar o ambiente emocional da nossa infância, então é comum mulheres procurarem parceiros(as) com características similares às de seus progenitores. Além disso, as meninas podem crescer com padrões de pensamento como os de que ‘os homens não prestam’”, relata.

São muitas as influências da figura paterna na vida das crianças – e também de filhos já adultos – e independente do relacionamento ter sido bom ou ruim, Fornari alerta que pais são seres humanos imperfeitos, assim como todos nós: “Estamos aqui para crescer e evoluir. Nossa história de vida foi perfeita – com seus desafios, alegrias, tristezas e conquistas – para nos tornarmos quem somos hoje e devemos agradecer por cada momento da nossa trajetória e pelas pessoas que, de alguma forma, nos conduziram até aqui”, diz.

Independente do quão positivo seja o relacionamento, nós somos todos seres humanos imperfeitos e o que cura qualquer relação é o perdão: “Perdoar não significa esquecer ou aceitar, mas sim se libertar de sentimentos que fazem mal e paralisam nossa vida. Também é preciso entender que cada um faz o melhor que pode com o nível de consciência que tem e, assim como precisamos acolher as nossas dores, precisamos passar a enxergar as falhas dos nossos pais de uma forma mais empática. Ninguém pode ensinar o que não aprendeu e ninguém é perfeito.Só assim seremos capazes de verdadeiramente evoluir através do amor”, finaliza.

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Fonte: Mulher