A maternidade nunca foi fácil para nenhuma mãe. Existem dúvidas, inseguranças, medos, erros, acertos que cada vez mais abalam muitas mulheres. A vida delas mudam, realmente, não só pela felicidade de ter o filho em seus braços, mas pleos desafios que devem passar. Por isso, não romantizar a maternidade é fundamental.
A miss Isabela Crociolli que está grávida do seu primeiro filho com o marido, o engenheiro e sommelier Leandro Kessadjikian, conta que ficou muto feliz com a notícia. Entretanto, ela também precisou lidar com uma nova rotina de exames e medicamentos para evitar o risco de pré-eclâmpsia. Além disso, percebeu que teve que lidar com novos obstáculos e mudanças.
“Embora a gravidez seja um momento especial, a romantização excessiva pode ignorar os desafios e desconfortos durante este período”, relata.
“Eu já imaginava que gerar um filho não fosse fácil, mas entendi que envolvem muito mais coisas e acredito que as inseguranças e as mudanças físicas sejam os principais problemas. Estou fazendo tratamento com anticoagulantes para evitar o risco da pré-eclâmpsia e confesso que tive que superar os meus medos em relação a agulhas. Em vez de pedir, todos os dias, para aplicarem em mim, preferi enfrentar meus próprios desafios e aplicar sozinha, o que foi uma grande evolução para quem chegava a desmaiar”, explica.
Para Isabela é fundamental desabafar sobre maternidade e fugir da romantização. “Quando abro caixas de perguntas para meus seguidores, eu não romantizo a gestação. É um período muito delicado e nós não pensamos duas vezes antes de mandar embora quem estiver do nosso lado e não for para ajudar. Embora seja um momento especial, a romantização da gravidez é a representação idealizada e, muitas vezes, simplificada da experiência de estar nessa situação. Isso é algo que pode acabar ignorando os desafios e desconfortos durante este período, podendo criar expectativas irrealistas, pressões sociais e até sentimentos de inadequação em mulheres que não se sentem tão ‘radiantes’ quanto a narrativa sugere”, assume.
Ela diz que é preciso romper com esteriótipos da gravidez e sempre procurar compartilhar inseguranças com outras mulheres gestantes. “Para nós, mulheres, que por natureza já buscam a excelência, toda essa pressão afeta ainda mais. Buscar mais do que já somos, faz com que a cabeça entre em ‘pane’ e isso pode afetar a percepção que se tem da maternidade. Desconstruir estereótipos envolve enfrentar desafios sobre os papéis tradicionais de gênero, falta de educação abrangente sobre a diversidade das experiências de gravidez e a influência da mídia na perpetuação disso. Além disso, há também a necessidade de promover diálogos inclusivos que reconheçam as diferentes realidades de nós, gestantes. O respeito às minhas escolhas individuais são essenciais, por isso, para quem vai estar ao nosso lado, a dica é sempre ajudar!”, explica.
Além disso, Isabela destaca alguns mitos da gravizdez que muitas pessoas acreditam.
1. Aumento drástico da ingestão de alimentos
Não há necessidade de aumentar muito o índice calórico das refeições, mas deve-se seguir uma dieta equilibrada
2. Evitar exercícios completamente
Uma atividade física leve e moderada pode ajudar na gestação, desde que tenha uma orientação médica. Não há necessidade de evitar completamente a prática de exercícios físicos.
3. Determinar o sexo da criança pelo formato da barriga
A forma da barriga não está relacionada ao sexo do bebê. É determinada, principalmente, pela constituição física da mãe e pela posição da criança
4. Comer alimentos que influenciam no sexo do bebê
Não há coprovações que relatam que certos alimentos determinam o sexo do bebê.
5. Não viajar de avião
As viagen de avião são seguras para a gravidez, desde que o médico da gestante esteja de acordo com as precauções a serem tomadas.
6. Sempre estar se sentindo ótima
Nem sempre na gravidez as mulheres se sentem radiantes. Podem haver altos e baixos e desafios a serem superados, como desconfortos físicos e emocionais.
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Fonte: Mulher