Movimentos criam frente de valorização da mulher negra em Marília

Uma frente formada por diferentes movimentos de perfil feminista vai percorrer a periferia, projetos sociais e culturais urbanos de Marília para divulgar informações e organização contra o preconceito e pela valorização de mulheres negras e de baixa renda na cidade.

A Frente Carolina de Jesus resgata memória da catadora de papel que virou escritora a partir de anotações e ideias que escrevia em cadernos recolhidos nas ruas de São Paulo.

Unifica trabalho de projetos como Raízes, Negras Ginga, AfroDandara, Frente Feminina de Hip-Hop e União Brasileira de Mulheres, que já atuam junto a diferentes segmentos da comunidade. O trabalho tem o apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.

“A história de Carolina de Jesus  é inspiração para esta frente que une diversas entidades ligadas ao movimento feminista negro e de periferia. Sua realidade como de muitas mulheres negras e mães que habitam as favelas brasileiras e lutam dia-a-dia contra miséria, a violência e todas as barreiras impostas pela sociedade”, diz mensagem de divulgação da frente assinada por todos os movimentos.