Mia Mamede, de 27 anos de idade, abriu o jogo e falou sobre sua relação com a moda sustentável. Ela defendeu a ideia de um armário minimalista e fez uma análise sobre o atual momento da indústria da moda.
“Nada está tão fora de moda quanto o consumismo desenfreado. Sempre estive presente nas semanas de moda e tenho percebido que a preocupação com o meio ambiente e os outros pilares da sustentabilidade no que se refere a indústria da moda tem sido uma pauta frequente. E, embora o caminho para o consumo de uma moda consciente ainda seja longo, fico feliz com esses avanços. Procuro praticar a sustentabilidade em todos os aspectos da minha vida e com a moda não é diferente. Procuro ter peças de qualidade, versáteis para a criação de looks variados, mas sem deixar de saber de onde as roupas vêm. Como são feitas e por quem, também é uma preocupação”, afirma.
Ela também que as práticas sustentáveis tem sido cada vez mais implantadas na sua rotina: “Eu tenho buscado fazer o meu dia a dia ser mais sustentável, não apenas na questão do consumo consiste, mas também na minha relação com água, a produção de lixo e outras coisas pequenas ações que fazem toda a diferença. Já fui chamada de ecochata em alguns momentos para tentar implantar essas medidas”, adiantou.
Mia entende que a moda abarca muitas questões dentro dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da ONU, e levantar essa bandeira é uma forma de inspirar as pessoas a pensarem sobre a sustentabilidade não só no pilar ambiental, mas também nos social e econômico. Como por exemplo, no que se refere aos objetivos (ODS 5 e 9) que tratam as mulheres com mais isonomia, uma vez que, estima-se que cerca de 80% dos trabalhadores da moda no mundo sejam mulheres jovens, com idades entre 18 e 35 anos.
Fonte: Mulher