A micropigmentação é uma evolução da maquiagem definitiva – técnica que foi usada há alguns anos. “Hoje o procedimento é feito em uma camada mais superficial e trabalhamos com pigmentos próprios para esta técnica”, explica Deise Damas, especialista em micropigmentação, professora da técnica no Brasil e no exterior.
O procedimento é mais conhecido no realce de sobrancelhas e lábios, mas a especialista destaca a importância da micropigmentação nas areolas que resgata a autoestima da mulher, redesenhando essa área dos mamilos.
Segundo Deise, a micropigmentação paramédica pode suavizar cicatrizes de cirurgias. “No procedimento são redesenhadas as cores do mamilo e contornos originais. Após mastectomia a micropigmentação pode representar uma reconstrução para a mulher e ajuda muito no autoestima. Esta técnica pode também ser feita em mulheres que fizeram cirurgias plásticas ou para acertos de pequenas assimetrias”, explica Deise.
A especialista informa que a micropigmentação das areolas é feita quando a pessoa ( mulher ou homem ) sofreu perda do mamilo em decorrência de câncer, acidentes ou nascença. “O procedimento é feito de forma que implantamos o pigmento numa camada bem superficial da pele. O trabalho é feito simulando realisticamente em forma de desenho o mamilo, podendo ser feita quando há ou não alguma parte do mamilo. O pigmento é específico para este procedimento, pois, as cores devem ser parecidas com as dos mamilos naturais”, detalha Deise Damas.
Segundo Deise, o pós procedimento é muito tranquilo, exigindo apenas que evite fontes de calor. “São feitas duas sessões que levam uma hora e meia cada. O procedimento deve ser repetido em média a cada dois anos”.
E uma dica especial: “Mulheres e homens que passaram pelo câncer e não podem pagar pelo procedimento poderão fazê-lo gratuitamente conosco, aqui no estúdio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro”. Deise Damas realiza até dois procedimentos gratuitos mensalmente; sob agendamento. “O paciente passa por uma avaliação e então é agendado. É um benefício para quem não pode pagar pelo procedimento, normalmente pacientes do SUS. Sempre é feito com autorização médica por escrito após a cicatrização da cirurgia”, explica Deise.
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Fonte: Mulher