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Riachuelo abre portas para talentos periféricos em nova coleção

Reprodução/Instagram A coleção CRIA promove representatividade e quebra de barreias da população periférica
Reprodução/Instagram A coleção CRIA promove representatividade e quebra de barreias da população periférica
 

 

A empresa Riachuelo uniu 5 jovens das periferias para colaborarem com a nova coleção “CRIA”, a qual é dita como uma das mais importantes da carreira de estilistas.

Oos jovens entre 20 a 30 anos, que vieram de vários cantos do Brasil, mostraram o talento que conquistou a Riachuelo para o lançamento a próxima coleção. A ideia veio incialmente da última edição do “Casa de Criadores”, evento dedicado à moda autoral brasileira e do reconhecimento de prodígios.

Uma das candidatas, Francceska Jovito, afirmou que os escolhidos tiveram uma missão de abordar uma moda de “cria” e de elementos que se relacionasse com as periferias. “Uma coisa que estava muito latente em nós era passar a ideia de uma moda de cria, ou seja, uma moda de rua mas que abordasse todas as referências que temos de favela e periferia – que são diversas para cada região do Brasil”, destacou.

 

Ela ainda explicou que o curso abriu diversas portas para a poulação negra e periférica, além de gerar uma maior representatividade ao público. “O curso abriu espaço para outras pessoas pretas, periféricas, trans e todas as pessoas que queriam fazer moda. Tivemos aulas também com professores pretos, foi um ganho enorme pois saímos de um fluxo intenso de 6 meses de aula com muitas borbulhas e vontade de criar”, afirmou.

A colega de Francceska, Gabrielle Silva falou que mal pode esperar para a estreia da coleção e que isso possibilitou várias oportunidades para conhecer pessoas novas e estar por dentro da moda. “Esse momento em que a gente participou do curso foi um momento de muita troca, isso trouxe um fortalecimento para dentro do nosso grupo, para linguagem que estávamos propondo e para todo o conceito da coleção”, disse.

A candidata também disse que a coleção dá espaço para as pessoas se incluirem ao mundo da moda e para o compartilhamento de diferentes histórias. “Antes de mais nada moda é sobre gente, a roupa pela roupa não existe sem a pessoa que a fez, que a pensou, que a costurou e que a vestiu. Toda vez que a gente pensa moda para pessoas, damos voz, lugar e espaço para essas pessoas e para essas histórias, aí sim a moda faz sentido”, comentou Gabrielle.

Com CRIA, a Riachuelo abre caminhos para jovens até então pouco representados na indústria, proporcionando uma vitrine exclusiva para as criações. Ao romper esteriótipos, a marca junto ao Instituto Casa de Criadores não apenas oferece suporte financeiro, mas também promove capacitação e mentoria especializada, preparando esses criadores para o cenário da moda profissional.

 

Fonte: Mulher