Nacional

7/9: comemoração traz gritos de independência de todas as vozes

7/9: comemoração traz gritos de independência de todas as vozes


A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, anuncia as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil. A celebração vai além do grito de Dom Pedro I, para apresentar o grito de todas as vozes do país. O Projeto Vozes da Independência conta com mais de 50 atividades, espalhadas por mais de 200 pontos da capital paulista, além de grandiosa remontagem histórica, no dia 7 de setembro.

“Comemorar o bicentenário da Independência do Brasil é celebrar 200 anos da conquista da nossa liberdade, direito fundamental e inalienável de qualquer Nação e de todos os seres humanos”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes. “E essa data tem um significado especial para a nossa cidade, porque São Paulo foi o palco da declaração de independência, que ocorreu às margens do Córrego do Ipiranga e é fundamental que todas as vozes da capital estejam representadas em todas atividades que lembrarão o bicentenário”, completou.

“Estamos preparando uma comemoração plural, descentralizada e grandiosa, como a nossa São Paulo merece. Uma comemoração que representa as múltiplas vivências que construíram a história do nosso país. Nesse evento, colocamos as diversas narrativas brasileiras como protagonistas”, afirma a secretária municipal de cultura, Aline Torres. “Esse é o Bicentenário de todos os gritos da independência”, finaliza.

A céu aberto, um grande espetáculo ocupa o Parque da Independência para uma encenação do Grito de Dom Pedro com um percurso histórico, social e cultural. Abordando o sentimento de independência por várias óticas e vivências, o espetáculo tem como objetivo, valorizar a cultura nacional e sua importância na construção social, cultural e econômica do país.

“O dia 7 de setembro terá uma remontagem histórica do Grito de Dom Pedro, em um percurso finalizado nos arredores do Monumento à Independência, com toda uma dramaturgia, uma encenação bonita, passando por locais onde a sociedade civil viveu”, explica Aline Torres. “Estamos convidando a todos e todas para estar lá, no dia 7 de setembro, no Parque da Independência, revivendo esse momento histórico com a gente”.

“O projeto Vozes da Independência foi elaborado com o objetivo de convidar o público a refletir sobre essa data e os seus significados sociais, culturais e econômicos”, afirma Higor Advenssude, Curador e Produtor Executivo do projeto. “Cada personagem celebrado nas exposições, intervenções artísticas, painéis e no espetáculo refletem desejos de quem ‘reexiste’ a muito tempo.”

Atividades artísticas, marcadas por vozes diversas, também compõem a celebração da data – dentre elas, música, teatro, cinema, artes visuais, literatura, dança, intervenções artísticas e debates. As programações ocupam pontos da cidade relacionados à ocasião, tal como a Praça do Patriarca, que recebe a escultura de José Bonifácio, patrono da independência.

Além disso, para integrar o projeto, ações especiais acontecem em outros pontos culturais da cidade: Solar da Marquesa, Casa do Grito, Casa de Cultura Chico Science e Vila Itororó, que completa 100 anos em 2022. No conjunto histórico do Parque da Independência, são pensadas intervenções artísticas especiais para permanecer para além dos eventos comemorativos, como exposições, iluminação especial e áudios-guias. Além das intervenções, a Spcine integra a programação com uma curadoria especial de filmes que refletem o conceito do projeto, para o Circuito Spcine e Cineclubes.

Abaixo, confira a programação.

O ESPETÁCULO: VOZES DA INDEPENDÊNCIA – Um espetáculo a céu aberto para recontar a história

O Parque da Independência, marco principal dos eventos da Independência do Brasil, se transforma em um grande palco, onde a história do Grito do Ipiranga será revisitada, trazendo a narrativa de outros gritos de Independência deste país continental, multicultural e diverso.

A proposta é abordarmos, de forma lúdica, os processos e personagens históricos importantes que culminaram no ato da independência do Brasil, enfatizando quais estruturas se alteram e quais se perpetuam até os dias atuais.

A famosa cena que ilustra os eventos que culminaram na independência nacional, será encenada de forma apoteótica, e com seu personagem principal, Dom Pedro I, encenado por Caco Ciocler.

Ficha técnica | Direção: Georgette Fadel, Paula Klein e Sarah Lessa. Concepção e direção de produção: Lindsay Castro Lima, Mariana Mantovani e Higor Advenssude. Direção Musical: Lincoln Antonio e Luiz Gayotto. Dramaturgia: Dione Carlos. Pesquisa: Salloma Salomão. Assistentes de direção: Laura La Padula e Suelen Zamora. Figurinista: Silvana Marcondes. Assistentes de figurino: Julia Tavares Bispo e Carolina Petrucci. Cenógrafo: Julio Dojcsar. Cenotécnico: Tiago Moro Pires. Maquiagem e visagismo: Paula Sabbatini. Direção técnica: Rodrigo Gava, Zé Lima e Gustavo Feliciano. Produção: Híbrida Arte e Cultura. Assistente de produção: Paloma Galasso. Participação especial: Sociedade Escola de Samba Imperador do Ipiranga. Assessoria: Márcio Telles. Realização: Secretaria Municipal de Cultura.

Elenco:

Ayô Tupinambá – Bárbara de Alencar

Caco Ciocler – Dom Pedro I

Cristiano Meirelles – Chico Mendes

Flavio Tolezani – Antônio Conselheiro

Georgette Fadel – Maria da Penha

Heraldo Firmino – Machado de Assis

Jairo Pereira – Chaguinhas

Kelly Campelo – Anita Malfatti

Lilian De Lima – Anita Garibaldi

Rogério Brito – Zumbi dos Palmares

Ronny Abreu – Sepé Tiajaru

Coro:

Andréia Priscila Cereda

Danilo Rodrigo Ferreira Nonato

Eric de Oliveira Tomaz

Fátima Vanessa Luiz Santiago

Lemuel de Oliveira Silva

Maiza de Jesus Menezes

Marcelo Augusto dos Reis

Renato Carvalho Ribeiro

Valmir Santana Cruz

Wilson Roberto Rodrigo Guilherme

Músicos:

Clara Bastos – baixo

Clara Dum – sax alto, flauta, pife

Estefane Santos – trompete

Gabriel Braga – trombone

Gustavo Souza – bateria

Lincoln Antonio – piano e pifes

Lincoln Pontes – cordas

Luiz Gayotto – voz e percussão

Manu Neto – percussão

Victória Dos Santos – percussão

Wellington de Souza – sax tenor

| Parque da Independência. 07/09, às 15h.

VISITAÇÕES

Cripta Imperial

Monumento à Independência

Visita a Cripta Imperial e a exposição Representações da Nação: o Monumento à independência e a Cripta Imperial. Visitação: 7 de setembro de 2022 a 4 de agosto de 2024, de terça a domingo, das 9h às 17h. Visitas educativas agendadas disponíveis a partir do dia 13/09 ([email protected]). Entrada franca.

Visitas educativas espontâneas

Educadores disponíveis no espaço para conversas espontâneas das 9h às 17h. Visitas educativas para grupos com duração máxima de 1h. Não é necessário agendamento prévio.

Capacidade máxima: 20 pessoas por horário

07.09 – 10h – Visita com a historiadora Marly Rodrigues

07.09 a 11.09 – 11h – Visita com educadores do Museu da Cidade de São Paulo

07.09 a 11.09 – 14h – Visita com educadores do Museu da Cidade de São Paulo

Casa do Grito

Exposição Da Independência ao Grito: História de uma casa a pau-a-pique. Visitação: exposição permanente de terça a domingo, das 9h às 17h. Visitas educativas agendadas disponíveis a partir do dia 13.09 ([email protected]). Entrada franca.

Visitas educativas espontâneas

Educadores disponíveis no espaço para conversas espontâneas das 9h às 17h. Visitas educativas para grupos com duração máxima de 1h. Não é necessário agendamento prévio. Capacidade máxima: 20 pessoas por horário.

07.09 a 11.09 – 10h – Visita com educadores do Museu da Cidade de São Paulo

07.09 a 11.09 – 13h – Visita com educadores do Museu da Cidade de São Paulo

BLOCO DOS INDEPENDENTES

Intervenção Artística composta por uma trupe, em uma performance que evocará histórias de personagens importantes da história do Brasil, de forma lúdica e didática. Sepé Tiaraju, Dandara dos Palmares, Anita Garibaldi, Anita Malfatti e Luiz Gama chegam ao público através de um pequeno bloco de brincantes pernaltas com bonecos alegóricos.

O grupo, acompanhado de músicos e instrumentistas, canta e conta histórias destes personagens e suas relações com a história do Brasil. O projeto contará com uma música e composição especial de Raquel Tobias e bonecos e figurinos do artista cearense Abmael Henrique.

| Praça do Patriarca e Viaduto do Chá. 26/08, às 15h e 16h30.

| Avenida Paulista. 28/08, às 15h e 16h30.

| Praça Patriarca e Viaduto do Chá. 01/09, às 15h e 16h30.

| Viaduto do Chá e Viaduto do Chá. 02/09 às 15h e 16h30.

| Parque da Independência. 07/09, às 15h e 16h30.

VOZES INSURGENTES

A exposição “Vozes Insurgentes” apresenta um recorte histórico de heróis e heroínas nacionais, personagens que evocam o sentimento emanado pelas lutas ao longo da construção social, econômica e cultural do Brasil.

Bárbara de Alencar, Sepé Tiaraju, Antônio Conselheiro, Anita Garibaldi, Chico Mendes, Anita Malfatti, Chaguinhas, Maria da Penha, Zumbi dos Palmares, Dandara dos Palmares, Machado de Assis, Abdias do Nascimento, Luiz Gama, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, Anna Justina Ferreira Nery, Clara Filipa Camarão, Frei Caneca, Elza Soares, Ruth de Souza e Xica Manicongo, Luiza Mahim, Tereza de Benguela, Carolina Maria de Jesus, Chica da Silva, Milton Santos, Mário de Andrade, Chiquinha Gonzaga, Catarina Paraguassú, Maria Tomásia Figueira Lima, Enedina Alves Marques, Raquel Trindade entre outros. Estas personagens serão revisitadas e ilustradas pelas mãos dos multiartistas Roberta Giotto e Filipe Celestino.

| Viaduto do Chá, Parque do Carmo, Parque da Previdência, Parque do Ibirapuera e Parque da Vila Guilherme. De 25/06 a 25/09/2022.

OCUPAÇÃO VOZES DA INDEPENDÊNCIA

“Qual o significado do Bicentenário da Independência para você?”

A partir dessa pergunta, o projeto quer jogar luz sobre os significados e simbolismos que esta data representa para a população. 10 fotógrafos(as) representativos dos mais diversos grupos sociais farão retratos de 200 pessoas de todos os cantos da cidade. São eles/as: Leonardo Souzza_ homem preto, periférico, pai e morador da extrema zona leste; Pan Alves – mulher preta, ativista negra, feminista; Deka Carvalho_ mulher, preta, ativista das religiões africanas; Julio Leão_ LGBTQIA+, negro; Chris Forcinito_ LGBTQIA+, mãe, está com mobilidade reduzida, casada com pessoa trans; Amandinha Pank _ mulher indígena; Kleber Cruz_ branco, circula pelo Centro e Capão Redondo; Jonatas Marques_ LGBTQIA+, preto, morador do Itaim Paulista; Cat Tenório, mulher preta, ativista negra, feminista; Nica Nascimento_ mulher indígena. Em parceria com a SPObras e com as empresas de mobiliários urbanos, o projeto irá ocupar mais de 200 pontos da cidade, de leste a oeste, de norte a sul, através dos pontos de ônibus e relógios.

| Diversos pontos da cidade a partir de setembro.

VOZES DA INDEPENDÊNCIA – Dramaturgia em áudio 3D

Vozes do Ipiranga traz uma experiência cênica imersiva em áudio 3D onde o público se torna personagem central da obra, disponibilizada de forma permanente e gratuita no Parque da Independência.

Enquanto visita a história oficial por meio de cenas e áudio trazendo dados, personagens e fatos marcantes do conhecido processo de ruptura com Portugal, a experiência cênica sonora é guiada por vozes invisíveis e esquecidas, que também fizeram parte do processo de independência do país no século XIX: negros, mulheres, o povo comum, o carteiro Paulo Emilio Bregaro e até mesmo um dos primeiros trabalhadores presentes no início da construção do Museu do Ipiranga. Todos os personagens têm suas existências e memórias inspiradas pelo próprio coração, numa alusão poética ao coração de D. Pedro I, separado de seu corpo a partir de um pedido registrado em testamento.

O público é levado em uma viagem através do tempo a partir de um formato de experiência estimulante que conta com 5 cenas sonoras 3D presentes em 5 totens espalhados pelo Parque, enquanto tem sua imaginação estimulada num encontro criativo, imersivo e educativo com um dos momentos mais importantes da história do Brasil.

| Parque da Independência. Abertura: 07/09/2022. Intervenção artística permanente.

REPRESENTAÇÕES DA NAÇÃO: O MONUMENTO À INDEPENDÊNCIA E A CRIPTA IMPERIAL

A exposição Representações da Nação: o Monumento à independência e a Cripta Imperial integra as atividades de celebração dos 200 anos da Independência ao apresentar a contextualização da criação dos dois espaços (Monumento e da Cripta Imperial) como símbolos da representação nacional no início do século passado. A mostra também simboliza a retomada da visitação pública do local após as obras de reforma do ambiente interno que otimizou a acessibilidade e as instalações internas.

A concepção do projeto foi articulada a partir da ampla pesquisa conduzida pela historiadora Marly Rodrigues, curadora da mostra. Este projeto se torna singular ao abrir diálogo com o acervo arquitetônico do MCSP (único monumento entre os seus 12 exemplares), propondo leituras amparadas em informações e conhecimentos na década de 1920, quando a cidade se debruçou sobre a memória da Independência, bem como pela sinergia com as atividades de SMC relacionadas ao Parque da Independência e a comemoração do Bicentenário da Independência.

Curadoria de Marly Rodrigues.

| Cripta Imperial. Praça do Monumento, s/nº – Ipiranga. 06/09/22 a 04/08/24. De terça a domingo, das 09h às 17h. Entrada gratuita.

DE MONUMENTA

O projeto reúne as maquetes dos monumentos artísticos implantados em São Paulo no século passado, em decorrência das atividades da Semana de Arte de 1922, do IV Centenário da Cidade e do sesquicentenário da Independência. Utilizando recursos de realidade aumentada, ao direcionar o celular para as maquetes reunidas na Casa do Grito e distribuídas no Parque da Independência o público poderá vivenciar uma experiência gameficada, visualizando as obras em 360º.

| Parque da Independência. Inauguração em setembro. Exposição interativa.

SARAU DA MARQUESA

No Solar da Marquesa de Santos, a atriz Beth Araújo apresenta o Sarau no Solar com apresentação de músicas do século XIX executadas ao vivo, declamação de poemas, leitura de textos e cartas amorosas escritas pelo Imperador D. Pedro I ao tempo em que estiveram juntos.

O projeto contará com intervenções especiais da atriz interpretando Domitila, interagindo com o público nos arredores do Solar da Marquesa.

| Solar da Marquesa de Santos / Museu da Cidade. 10/09 – 11h

OCUPAÇÃO NARRATIVAS DISSIDENTES NA CASA DE CULTURA CHICO SCIENCE

Como parte da programação Vozes da Independência, no sábado, dia 27/08 das 14h às 21h ocorre a Ocupação Narrativas Dissidentes, projeto idealizado para refletir o Bicentenário da Independência sob uma perspectiva dissidente por meio de intervenções artísticas e debate na Casa de Cultura Chico Science no Ipiranga.

O Baile da Independência marca a abertura da programação e apresenta a Kiki SP Vogue Jam, uma mostra performática que convida quatro Houses da Cena Kiki de São Paulo para apresentarem seus trabalhos. Para a edição Baile da Independência foram convidadas: House of Mamba Negra; House of La Raia; House of Serpentes e House of Dengo. Cada uma delas trazendo suas identidades estéticas e expressões de liberdade através de coreografias tendo como inspiração as artes independentes, narrativas revolucionárias e poderes emancipatórios através da potência da Cultura Ballroom. Biel Lima é o Mestre de Cerimônia que conduzirá a programação juntamente com Dj Guto e Dj Paula Fayá.

A programação também recebe um painel de debates a partir de reflexões sobre o 7 de setembro na perspectiva das manifestações artísticas e culturais dissidentes, com a presença de Mona Rikumbi, Maria Vilani Gomes e Lucas Bernardo com mediação de Preto Téo.

Após o debate, é a vez de Jup do Bairro, cantora e compositora premiada que fecha a noite exaltando a liberdade de corpos sem juízo!

14h às 17h: Baile da Independência com Kiki SP Vogue Jam e Mc Biel Lima + DJ Guto + DJ Paula Fayá

17h às 18h30: Painel Independência nas Artes com, Maria Vilani Gomes, Mona Rikumbi (a confirmar) Lucas Bernardo – Mediação: Preto Teo – LIBRAS

20h00: Show Corpo Sem Juízo com Jup do Bairro – LIBRAS

| Casa de Cultura Chico Science. 27/08 à partir das 14h

DESFILE CÍVICO-MILITAR

O tradicional desfile cívico-militar de 7 de setembro, será realizado na Avenida D. Pedro I, como forma de integrar as ações do bicentenário no mesmo território.

O evento acontece entre 09h e 11h, com presença de autoridades e grupos integrantes da sociedade civil.

O evento será realizado em parceria com o EXÉRCITO BRASILEIRO, MARINHA DO BRASIL e FORÇA AÉREA BRASILEIRA. Teremos ainda, participações especiais dos PARAQUEDISTAS COMETAS, da ESQUADRILHA DA FUMAÇA DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA E da Cavalaria do Exército com o uniforme oficial dos DRAGÕES DA INDEPENDÊNCIA.

CENTENÁRIO DA VILA ITORORÓ

O Palacete da Vila Itororó, idealizado e construído pelo português Francisco de Castro, foi inaugurado em 1922, como monumento comemorativo ao centenário da Independência, devido à fonte encontrada no terreno, que datava de 1822. Nesta oportunidade, celebraremos ainda, o primeiro ano da inauguração e abertura pública do conjunto arquitetônico, como centro cultural, e o Centenário da Semana de Arte Moderna, que por sua vez, foi idealizada também, como uma ação de celebração do Centenário da Independência do Brasil. Este ecossistema se completa com a música experimental de Eramir Neto, em completo diálogo com o ecletismo arquitetônico da Vila.

18h – Projeção mapeada no Palacete da Vila Itororó

Para celebrar os 100 anos da vila Itororó, o grupo Ateliê Digital Analógico apresentará um espetáculo visual, que contará, de maneira lúdica, visual e sonora um pouco desses 100 anos de história, patrimônio, convivência,comunidade e diversidade cultural.

19h – Show MENIERE de Eramir Neto

MERIERE é a fusão entre a música instrumental e a música eletrônica é apenas um único músico trazendo inúmeras possibilidades para o álbum ou dentro da performance ao vivo que pela gama de sons, modulações e efeitos, trazem um resultado surpreendentemente diferente.

part. especiais de Vaisy Alencar, Bio Bonato, Francys Silva, Tais Cavalcanti, Helo Alvino e Luan Charles.

20h – Mariofagia + Filme Contramemória

A Cia. Jovem da Escola de Dança de São Paulo (EDASP) apresenta a coreografia Mariofagia – uma homenagem aos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922, apresentada pela primeira vez no evento oficial do projeto 22+100 cujo objetivo foi recuperar as lições de experimentação estética e abertura para a diversidade cultural e racial do Brasil. Inspirado nas obras de Mário de Andrade, o evento realizado em 21/05 reuniu o Quarteto de Cordas da Cidade e o Coral Paulistano -, fundados pelo autor Modernista -, as Escolas Municipais de Dança (EDASP), Música (EMM) e o Ensemble Fundação Theatro Municipal.

Por este evento Mariofagia está indicado ao Prêmio APCA 2022 na categoria Projeto/Programa/Difusão/Memória. A coreografia de Armando Aurich e Cristiana Souza (Coordenadora EDASP), discute a diversidade e a importância do pensamento “andradiano” nos tempos atuais. Rompendo com a musicalidade predominante, o início do espetáculo, a trilha sonora deste balé combina a voz do próprio Mário com importantes intérpretes contemporâneos, refletindo sobre o que do Modernismo levaremos adiante para os próximos 100 anos.

Ficha técnica Mariofagia | Direção de Cena: Cristiana de Souza. Coreografia: Armando Aurich e Cristiana de Souza. Concepção de trilha sonora: Bruno Imparato. Desenho de áudio: Nathan Viana. Figurino: Acervo Balé da Cidade de São Paulo (BCSP). 

Elenco | Aline Vitória Povidaiko Valarini, Aluana Cristine Silva, Amanda Antunes Cavaloti, Ana Catharina Goulart Silva Ovando, Ana Clara Moura Ferreira, Ana Júlia Azevedo Alegretti, Arthur Giglioli, Barbara Luisa de Aquino e Silva, Beatriz Melhado Correia, Cesar Augusto Neves Ferreira, Clara Sinay Ribeiro, Emily Nuevo de Souza, Giovanna Araujo Golin, Glenda De Jesus Pereira, Heloiza Miranda dos Santos, Isabelle Fernanda De Oliveira Costa Gonçalves, Jennifer da Silva Conceição, Júlia Rodrigues Karasiak Santana, Luarah D’Avila Ramos Lopes, Marina Franco de Lira, Marjorie Giovanna de Souza Carvalho, Paulo Henrique Rodrigues Silva, Richard Guilherme Marques Beserra, Sabrina Sayuri Paulino Nishida, Sofia Lima Torres Alves, Sofia Gomes Garcia, Stephany Pereira Libretti Maciel, Vinicius Rafael de Almeida, Vithoria Ramalho dos Santos, Vitoria Pereira Pinto.

Discografia da Trilha Sonora – Bale EDASP com Trilha Sonora remixada para execução mecânica: Trecho de Mário de Andrade cantando cantiga popular (já em domínio público).

1 – Gravação de voz de Mário de Andrade

2 – Festa de Umbanda / Tranca Rua / Filho de Zambi / Sete Flechas / Vestimenta de Caboclo

Martinho da Vila

Álbum – Martinho Da Vila – 20 Anos De Samba

3 – Boa noite (Maculelê)

Sem infos: https://www.youtube.com/watch?v=iAnPFJ6enRE

4 – Bumba Trap

Bumba Trap · Gaspar Z’África · Gaspar Z’África · João Nascimento · Tião Carvalho

Hip Hop Caboclo

5 – Baco Exu do Blues – Capitães de Areia álbum “Esú” – Baco Exu do Blues

Exibição do Vídeo: CONTRAMEMÓRIA (2022)

CONTRAMEMÓRIA

O Theatro Municipal de São Paulo, a Secretaria Municipal de Cultura e a Prefeitura de São Paulo apresentam o filme “Contramemória” , dirigido pela dupla LUMO, formada por Luis Villaverde e Moira Soares, e produzido pela Paranoid. A peça comemora o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e divulga a mostra homônima, com obras expostas no Theatro Municipal.

“A produção evoca brilhantemente a memória de Mário de Andrade, um artista negro e gay, que liderou intelectualmente o Movimento Modernista.” Bruno Imparato

“Nosso guia narrativo é Mário de Andrade. Todos os detalhes se encontram em uma homenagem de contrahistória, seja na música, que traz o Quarteto de Cordas da Cidade, fundado pelo próprio Mário, a cantar uma cantiga de escravos libertos, seja na sequência de obras da exposição ‘Contramemória’, sobrepondo fotos da fundação do movimento negro unificado, retratos de Mário e obras críticas, como a placa de Raphael Escobar que traz o questionamento ‘Com quantos pobres se faz um rico?’. Assim, o filme representa a passagem de bastão simbólica de Mário para os artistas contemporâneos.” Moira Soares

“O filme foi concebido através das reflexões de Mário de Andrade sobre o modernismo brasileiro, publicadas em um ensaio de 1942. Nele, Mário reflete sobre os acertos e, principalmente, os erros dele e de sua geração, mas ressalta a importância de se manter o espírito de criação e revolta representadas pela Semana de 22.” Luis Villaverde

Ficha Técnica filme Contramemória | Direção: Lumo. Produtora: Paranoid. Direção de Produção: Roberto Bellezia Sena. Produção: Alexandre Benjamin de Lima. Produtores Executivos: Luiz Antonio Armesto, Marcel Weckx, Bruno Imparato e Luiz Bomfim. Direção de Fotografia: Caetano Salerno. Direção de Arte: Mariana Cavalcante. Montagem: Duda Jiu Trilha Sonora: Satelite Audio. Efeitos Visuais: Diego Morone e Luiz Adriano. Casting: Bruno Imparato. Assistente de Direção: Mafe Cicaroni. Coordenação de Produção: Mafe Cicaroni. Assistente de Coordenação: Camila Aureliano e Dulce Fernandes. Coordenadora de Pós-Produção: Layssa Pascher. Assistente de Finalização: Marcela Guimarães. Finalizadores: Cristiane Caffaro e Driano Torres. Pós-Produtora: Clan VFX e Diego VFX.

| Centro Cultural Vila Itororó. Dia 10/09, a partir das 18h. 18h projeção mapeada Vila Itororó 100 anos, 19h Show Meniere de Eramir Neto e Convidados, 20h Espetáculo Mariofagia.

SP CINE

Programação especial para o projeto Vozes da Independência.

CIRCUITO SPCINE ROBERTO SANTOS

Lasar Segall – A Poética da Resistência – 1º, 9 e 14 de setembro

Ismael Nery – Em busca da unidade primordial – 2 e 10 de setembro

Anita Malfatti – Liberdade para Criar – 3, 8 e 11 de setembro

Tarsila do Amaral – As cores do Brasil – 4, 7 e 13 de setembro

Cícero Dias – Eu vi o mundo… Ele começava no Recife – 6 de setembro

CIRCUITO SPCINE PAULO EMÍLIO

R.A.P. A Revolução da Palavra + As minas do Rap – 1º a 7 de setembro

Olhar Estrangeiro – 8 a 14 de setembro

CIRCUITO SPCINE CENTRO DE FORMAÇÃO CULTURAL TIRADENTES

R.A.P. A Revolução da Palavra + As minas do Rap – 1º a 7 de setembro

Anita Malfatti – Liberdade para Criar – 8, 9 e 10 de setembro

Tarsila do Amaral – As cores do Brasil – 11, 13 e 14 de setembro

CIRCUITO SPCINE CEU PERUS

R.A.P. A Revolução da Palavra + As minas do Rap – 1º, 4 e 7 de setembro

Doutor Gama – 8, 11 e 14 de setembro

CIRCUITO SPCINE CEU VILA ATLÂNTICA

Doutor Gama – 1º, 4 e 7 de setembro

R.A.P. A Revolução da Palavra + As minas do Rap – 8, 11 e 14 de setembro

CIRCUITO SPCINE CEU MENINOS

Doutor Gama – 1º, 4 e 7 de setembro

R.A.P. A Revolução da Palavra + As minas do Rap – 8, 11 e 14 de setembro

| Spcine CEU Meninos – Rua Barbinos, 111 – São João Climaco CEP: 04240-110 | Fone: (11) 2945-2543 – GRÁTIS

| Spcine CEU Perus – R. Bernardo José de Lorena, S/N – Vila Fanton, São Paulo – SP, 05203-200 | Fone: 3915-8730 – GRÁTIS

| Spcine CEU Vila Atlântica – R. José Venâncio Dias, 840 – Bairro: Jardim Nardini – CEP: 05160-030 | Fone: 3901-8769 – GRÁTIS

| Spcine CFC Cidade Tiradentes (Sala Adélia Sampaio) – Rua Inácio Monteiro, 6900 – Conjunto Habitacional Sítio Conceição | Fone: 3343-8902 – GRÁTIS

| Spcine CCSP – Paulo Emílio- Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso| Fone: 3397- 4005 – R$ 4,00 (inteira) / R$ 2,00 (meia) · Spcine Biblioteca Roberto Santos – Rua Cisplatina, 505 – Bairro Ipiranga| Fone: 2273-2390 – R$ 4,00 (inteira) / R$ 2,00 (meia)

*Retirada ou compra de ingresso com uma hora de antecedência.

PROGRAMAÇÃO CIRCUITO SPCINE – VOZES DA INDEPENDÊNCIA

SINOPSES

· Série Artistas Plásticos Brasileiros

Desde o final do século XIX, a pintura brasileira vem passando por um profundo e contínuo processo de renovação. São gerações de pintores que se destacam no cenário nacional e se projetam além de nossas fronteiras, iluminando de cor local as tendências que se processam internacionalmente. Através do olhar e da obra de cada pintor, traçamos um panorama da época, costumes e da importância da arte plástica no Brasil. Em biografias cuidadas e informativas, vemos como estes artistas contribuíram para traçar os rumos da evolução de nossa sociedade e influenciaram gerações com a sua obra.

Lasar Segall – A Poética da Resistência

(Rozane Braga, Adriana Miranda) Documentário • Brasil • 2017 • 52 min – Livre

Este episódio da série Artistas Plásticos Brasileiros mostra como as grandes guerras mundiais tiveram forte influência na vida e na arte de Lasar Segall, refletindo sua profunda preocupação com o sofrimento humano. Nascido em família judia na Lituânia, mas brasileiro por escolha, ele foi um dos primeiros modernistas a expor no Brasil, quando sua obra já era reconhecida na Europa. Aqui, ele descobriu a luz e a cor, que deixaram sua pintura mais vibrante e solar para denunciar as dores do mundo.

Anita Malfatti – Liberdade para Criar

(Rozane Braga, Adriana Miranda) Documentário • Brasil • 2017 • 52 min – Livre

Precursora do modernismo brasileiro, Anita Malfatti é retratada neste episódio da série Artistas Plásticos Brasileiros. Ela influenciou uma geração de artistas em busca de novos caminhos, com uma “festa” de formas e cores em seus quadros expressionistas, que eram elogiados no exterior, mas chegaram a ser criticados até pela própria família. Apesar do estranhamento dos conterrâneos tradicionalistas na sua primeira exposição, sua arte inspirou o movimento que aflorou na Semana de Arte Moderna de 1922.

Tarsila do Amaral – As cores do Brasil

(Rozane Braga, Adriana Miranda) Documentário • Brasil • 2017 • 52 min – Livre

A vida e a obra da “caipirinha” Tarsila do Amaral é o tema deste episódio da série Artistas Plásticos Brasileiros. Estudando na Europa, ela não participou da Semana de Arte Moderna de 1922. Na volta ao país, juntou-se aos modernistas Anita Malfatti, Mário de Andrade, Menotti del Picchia e Oswald de Andrade, com quem se casou. Suas pinturas inspiraram os movimentos “Pau Brasil” e “Antropofágico”, com temas, formas e cores tiradas da memória de sua infância nas fazendas de café do interior de São Paulo.

Ismael Nery – Em busca da unidade primordial

(Rozane Braga, Adriana Miranda) Documentário • Brasil • 2017 • 52 min – Livre

O surrealismo de Ismael Nery alcança outra dimensão ao ser apresentado em sintonia com uma trilha sonora envolvente e a narração de uma apaixonada troca de poemas dele com sua amada Adalgisa. Ele buscava expressar e explicar o Essencialismo, a corrente filosófica original que criou. Este episódio da série Artistas Plásticos Brasileiros mostra porque esse filósofo profundamente católico, que ficou conhecido como “Pintor Maldito”, foi um dos artistas mais singulares do modernismo brasileiro.

Cícero Dias – Eu vi o mundo… Ele começava no Recife

(Rozane Braga, Adriana Miranda) Documentário • Brasil • 2017 • 52 min – Livre

Figura de destaque do Movimento Regionalista, o pintor pernambucano Cícero Dias é o protagonista deste episódio da série Artistas Plásticos Brasileiros. Sua obra causou polêmica quando ele expôs o primeiro painel abstracionista no Brasil, retratando situações inspiradas em Recife e no interior de Pernambuco. Preso durante a ditadura de Getúlio Vargas partiu para o autoexílio em Paris, onde passou a integrar um seleto grupo de artistas de vanguarda europeus, mas sem abandonar nunca sua temática nordestina.

Doutor Gama

(Jeferson De) Drama • Brasil • 2021 • 80 min – 14 anos

Dr. Gama é baseado na biografia de Luiz Gama, um dos personagens mais importantes da história brasileira, homem negro que utilizou as leis e os tribunais para libertar mais de 500 escravos. Nascido de ventre livre, Gama foi vendido como escravo aos 10 anos de idade para pagar dívidas de jogo de seu pai. Mesmo como escravo, se alfabetizou, estudou e conquistou sua própria liberdade, se tornando um dos mais respeitados advogados de sua época. um abolicionista e republicano que inspirou um país inteiro.

Olhar Estrangeiro

(Lucia Murat) Drama • Brasil • 2005 • 69 min – 12 anos

Os clichês de como a indústria cinematográfica vê o Brasil, através dos atores e diretores estrangeiros.

R.A.P – Revolução através da palavra

(Washington Deoli) Documentário • Brasil • 2021 • 21 min – 14 anos

Thaíde, MC Soffia, Rappin’ Hood entre outros refletem sobre como o gênero é um espaço de fortalecimento da construção de narrativa e instrumento de registro para a trajetória da população negra.

As Minas do Rap

(Juliana Vicente) Documentário • Brasil • 2015 • 14 min – 14 anos

No Brasil, as mulheres tardaram a entrar no cenário do rap, e até hoje são raros os grupos ou artistas individuais que alcançaram destaque em suas carreiras. O documentário entrevista mulheres ligadas ao hip hop, abordando o histórico feminino dentro do movimento e dando voz a artistas como Negra Li, MC Gra e Karol Conká.

CINECLUBE SPCINE

Continuando a programação e expandindo as comemorações do Bicentenário da Independência para o mês de setembro, o Cineclube Spcine terá programação dedicada nas 5 regiões da Cidade.

A partir da semana do dia 12, os agentes cineclubistas realizarão sessões de filmes cujo objetivo é exibir e debater personagens e movimentos culturais apagados ou negligenciados em outrora. Os filmes que serão exibidos nas sessões do Cine Clube ainda serão definidos.

As atividades cineclubistas acontecerão nos seguintes pontos:

Centro: Vila Itororó

Zona Norte: Casa de Cultura da Brasilândia

Zona Oeste: Casa de Cultura do Butantã

Zona Sul: Casa de Cultura M’Boi Mirim

Zona Leste: Casa de Cultura de São Miguel Paulista

SPCINEPLAY

Na plataforma Spcine Play ficará disponível uma seleção de filmes selecionados em acordo com a proposta conceitual das comemorações do Bicentenário.

A seleção: Vozes da Independência ficará disponível durante todo o mês de setembro.

PROGRAMAÇÃO SPCINE PLAY– VOZES DA INDEPENDÊNCIA

Canção de Baal

Helena Ignez – Drama – 2008 | Brasil | 76 minutos | 14 anos

Poeta e cantor, Baal recebe convite de Meck, madeireiro predador, para um jantar oferecido em sua homenagem. Sarcasticamente recusando propostas que levariam à sua ascensão social, optando por uma vida de outsider, Baal preenche seus dias com casos amorosos. Nessa fábula musical antropofágica ouve-se a voz do próprio Bertolt Brecht e a entrevista de Einstein no Brasil, onde teria sido comprovada a Teoria da Relatividade.

Gregório de Mattos

Ana Carolina – Biografia – Drama – 2002 | Brasil | 65 minutos | 14 anos

Gregório de Mattos, mais que uma lenda, gênese da poesia e da literatura, foi um dos maiores poetas brasileiros. No tempo de um dia desse homem falastrão, inteligente, perigoso e lúdico, acompanhamos Gregório pelas vielas coloniais de Salvador, nos idos de 1600. Seus pensamentos se expandem. Seus poemas tornam-se diálogos nos encontros das esquinas. Dividimos, com ele, cronista da cidade, seus delírios espirituais e eróticos. O filme é poesia pura. Intacta há 400 anos.

A Primeira Missa

Ana Carolina – Comédia – 2012 | Brasil | 92 minutos | 16 anos

No set, em plena Mata Atlântica, um estressado diretor de cinema inicia mais um dia de filmagem, reproduzindo a celebração da primeira missa no Brasil. Subitamente surgem da mata três agentes estranhos que interrompem abruptamente aquela cena. Autoritários, confiscam os negativos filmados. O diretor paranóico resmunga: “Serão do governo?”. A execução do filme está comprometida. O diretor em apuros conseguirá concluir seu filme? Não é uma obra histórica! Trata-se de ácida comédia que analisa o Cinema Brasileiro hoje!

Amélia

Ana Carolina – Drama – Comédia – 2000 | Brasil | 125 minutos | 12 anos

Amélia é um filme de ficção livremente inspirado na visita de Sarah Bernhardt ao Brasil em 1905. A divina Sarah, em crise pessoal e profissional , é influenciada por sua fiel camareira brasileira, Amélia, a apresentar Tosca no Rio de Janeiro. No dia do desembarque, Amélia morre de febre amarela. A lendária atriz passa a conviver com as “exóticas” irmãs de sua querida auxiliar. Sarah Bernhardt encontra-se só, em um pays de sauvages!

Olhar Estrangeiro

Lucia Murat – Documentários – 2005 | Brasil | 69 minutos | 12 anos

Os clichês de como a indústria cinematográfica vê o Brasil, através dos atores e diretores estrangeiros.

Vestígios do Brasil

Gabriela Amadei | Lucas Canavarro | Lucia Murat – Documentário – 2019 | Brasil | 12 episódios | 12 anos

A partir do Relatório Figueiredo, realizado entre 1967 e 1968, Vestígios do Brasil trabalha com a memória. As espantosas denúncias citadas no Relatório e que na época foram veiculadas na imprensa nacional e internacional pareciam ter caído no esquecimento. Depois do Ato Institucional número 5, em 13 de dezembro de 1968, o documento desapareceu e muitos o consideravam perdido. Durante os trabalhos da Comissão da Verdade, em 2012, o Relatório de 7 mil páginas foi encontrado no Museu do Índio. A série procura investigar o que aconteceu com esses personagens, se ainda existem sobreviventes, e qual a situação da etnia hoje.

Brava Gente Brasileira

Lucia Murat – Drama – 2000 | Brasil | 103 minutos | 12 anos

No final do século XVIII, baseado em fatos reais, as histórias de como os kadiweus resistiram aos colonizadores.

A Nação Que Não Esperou por Deus

Lucia Murat – Documentários – 2012 | Brasil | 89 minutos | 12 anos

Dez anos depois de Brava Gente Brasileira, o que aconteceu com os kadiweus? O que mudou com a chegada da luz

Brasil

Rogério Sganzerla – Curta-Metragem, Documentário – 1981 | Brasil | 13 minutos | 12 anos

Curta-metragem que registra os bastidores da gravação do disco Brasil, de João Gilberto, de 1981, com a presença de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia no estúdio. Dorival Caymmi, Ary Barroso, Grande Otelo e Eros Volúsia, em performances raramente registradas, e Orson Welles, no carnaval do Rio, compõem o quadro visual deste curta que apresenta uma imagem singular do país.

Feio, Eu?

Helena Ignez – Drama – 2013 | Brasil | 70 minutos | 16 anos

Filme Manifesto, Feio, Eu?, foi realizado a partir de uma oficina para atores (Personagens em Busca de Um Filme) realizada na Lapa, Rio de Janeiro, no espaço do Cinema Nosso, estendeu-se em locações em Paris e Kerala (Índia). Multifacetado como um caleidoscópio, os personagens surgem em cenas e sequências também em multi-telas. Realizado com diversas mídias de captação de imagens Feio, Eu? usa este signo da variedade, imposto pela produção independente, como experimentação e linguagem. Ficção? Documentário? Transpondo os limites de estilo, Feio, Eu? navega num mar de metáforas, políticas filosóficas e musicais, do Príncipe Harry a Heráclito, passando por uma série de autores como Rimbaud, Brecht, Nietszch, Bispo dos Rosários e Eduardo Viveiro de Castro, captando um país contraditório e original.

O Bandido da Luz Vermelha

Rogério Sganzerla – Policial, Comédia, Documentário, Ficção Científica – 1968 | Brasil | 92 minutos | 14 anos

Segundo o diretor, o filme “é um far-west sobre o terceiro mundo. Isto é, fusão e mixagem de vários gêneros. (…) um filme-soma; um far-west, mas também musical, documentário, policial, comédia (ou chanchada?) e ficção científica”. Rogério Sganzerla, no seu primeiro longa-metragem, traça um panorama geral e atemporal do Brasil através da trajetória de um foragido da polícia em crise de identidade. Welles, Godard, policial noir, chanchada, Jimi Hendrix, história em quadrinhos, terrorismo, miséria, corrupção política e desespero compõem um painel apocalíptico do país.

Nome de Batismo – Frances

Tila Chitunda – Documentário – 2019 | Brasil | 16 minutos | Livre

A diretora mergulha no passado de seu pai ao conhecer a freira que ajudou sua família a fugir da Guerra Civil que expulsou muitos angolanos de suas terras nos anos 1970. Eles vieram para Olinda, e, como homenagem, a primeira filha nascida no Brasil ganhou o nome dessa mulher.

Nome de Batismo – Alice

Tila Chitunda – Documentário – 2017 | Brasil | 25 minutos | Livre

Em 1975, a declaração da independência de Angola iniciou uma longa Guerra Civil que matou e expulsou vários angolanos de suas terras. 40 anos depois, Alice, a única filha brasileira de uma família angolana que encontrou refúgio no Brasil, decide ir pela primeira vez à Angola, atrás das histórias que motivaram seus pais a lhe batizarem com esse nome.

Barba, Cabelo & Bigode

Lúcio Branco – Documentário | Brasil | 124 minutos | 14 anos

Afonsinho, Paulo Cézar Caju e Nei Conceição iniciaram as suas carreiras num momento de forte repressão política no país. Originalmente companheiros de uma consagrada geração de craques do Botafogo, nunca abriram mão da liberdade. Sob o projeto desenhado pela ditadura civil militar para o futebol, a rotina dos clubes passou a ser regida pelos mesmos códigos que já vinham condenando a sociedade civil ao arbítrio. Afonsinho, Caju e Nei enfrentaram a imposição das cartilhas de comportamento nos clubes, a lei do passe, o regime de concentração, o controle sobre as condutas extracampo etc. Desde o período militar, os três praticam conscientemente a desobediência civil.

Perigo Negro

Rogério Sganzerla – Curta-Metragem – 1992 | Brasil | 28 minutos | 12 anos

Adaptado livremente de um roteiro cinematográfico escrito por Oswald de Andrade para o ciclo inacabado Marco Zero, Perigo Negro faz parte do longa Oswaldianas. Perigo Negro trata do craque homônimo que, em franca ascensão, tem a sua carreira sabotada por um cartola inescrupuloso.

Tudo é Brasil

Rogério Sganzerla – Documentário – 1998 | Brasil | 82 minutos| Livre

Documentário em longa-metragem sobre o período de permanência de OrsonWelles no Brasil em 1942 para a realização de It’s All True, projeto logo boicotado pelos estúdios de Hollywood. Nele, fragmentos de imagens que registram Welles no Rio, Salvador e Fortaleza são sobrepostos por gravações em áudio de alguns depoimentos radiofônicos seus e de composições interpretadas por artistas como Carmem Miranda e Herivelto Martins.

Isto é Noel

Rogério Sganzerla – Documentário – 1990 | Brasil | 47 minutos | 12 anos

Média-metragem que retoma um dos personagens de maior importância do universo de referências de Rogério Sganzerla. Após Noel por Noel (1981), a trajetória de Noel Rosa, aqui, conta – além das imagens documentais, com filmagens que retratam uma caminhada do compositor pelas ruas do Rio de Janeiro durante o carnaval.

Fonte: IG Nacional