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Acusado de assalto milionário no Paraguai é suspeito de crimes no Estado

Acusado de assalto milionário no Paraguai é suspeito de crimes no Estado

Um suspeito morto após o grande assalto a uma transportadora de valores no Paraguai, pode estar ligado a crimes semelhantes ocorridos há alguns meses no interior de São Paulo, quando sedes de transportadores sofreram ataques com explosões e morte.

Sérgio Miguel da Silva, morava e tinha familiares em Campinas, cidade onde o corpo foi sepultado no sábado.

Prédios da Protege e da Prosegur, ambas em Campinas, foram atacadas por grupos fortemente armados e a polícia investiga indícios de participação do PCC (Primeiro Comando da Capital) nos dois crimes.

A Delegacia de Investigações Gerais da cidade já entrou em contato com a força-tarefa que atua no caso do Paraguai para investigar ligações entre os casos. O modo de operação teria sido muito semelhante.

Silva e outros dois suspeitos morreram em confronto com a polícia quando cruzavam a fronteira do Paraguai com o Brasil em um barco, pouco depois do crime milionário que envolveu até 50 pessoas no país vizinho.

O grupo matou um policial paraguaio, explodiu a Prosegur e fugiu com malotes com US$ 11,7 milhões – cerca de R$ 37 milhões. Dois paraguaios já foram presos acusados de participação no roubo.