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Alckmin, Haddad e França lideram para o governo de SP, diz Datafolha

Alckmin, Haddad e França lideram para o governo de SP, diz Datafolha


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Geraldo Alckmin (sem partido), Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB) lideram a corrida para o governo do estado de São Paulo, de acordo com a última pesquisa do Datafolha sobre o tema, divulgada neste sábado (18) pela Folha de S. Paulo.

Em três cenários diferentes, os políticos lideram nas intenções de voto para o cargo hoje ocupado por João Doria (PSDB), pré-candidato à Presidência da República nas eleições de 2022. O Datafolha ouviu 2.034 eleitores de 13 a 16 de dezembro, em 70 municípios do estado, e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

No primeiro cenário, Alckmin lidera com 28% dos votos, seguido por Haddad, com 19%, França, com 13%, Guilherme Boulos, com 10%, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas, com 5%, Arthur do Val, com 2% e a dupla Vinicius Poit e Abraham Weintraub, com 1%. 16% dos entrevistas afirmaram que votariam branco ou nulo, enquanto 4% não opinaram.

Este cenário, porém, parece difícil de acontecer. Isso porque  Alckmin pode entrar em uma chapa com Lula , que deve concorrer à Presidência. Além disso, Boulos e Haddad também podem entrar em algum acordo envolvendo chapas para cargos nacionais. Ainda, o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) ficou de fora da hipótese, já que na ocasião da pesquisa Alckmin ainda era do PSDB, e a o Datafolha não opõe candidatos do mesmo partido.

Já o segundo cenário exclui Alckmin da corrida, mas mantém França e Boulos. Neste caso, Haddad ganharia, com 28% – há três meses, eram 23%. Em seguida, aparece França, com 19%, Boulos, com 11%, Tarcísio, com 7%, Garcia, com 6%, Arthur do Val, com 3%, Weintraub, com 2% e Poi, com 1%. Brancos e nulos, somam 21%, enquanto 4% não responderam.

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No cruzamento de dados, o Datafolha apontam que 30% dos eleitores de Alckmin optam por Haddad em sua ausência; 19% optam por França; e 13% votariam em Garcia.

No último cenário, o instituto deixou tanto Alckmin quanto Haddad de fora, supondo que o segundo possa concorrer a um cargo no Senado. Neste caso, o vencedor seria França, com 28% dos votos. Em seguida, vem Boulos, com 18%, Tarcísio, com 9%, Garcia, com 8%, Arthur do Val, com 4%, Weintraub, com 2%, e Poit, com 1%.

Neste cenário, 32% dos eleitores de Alckmin votariam França, 18% em Garcia e 10% em Boulos. Já os eleitores de Haddad iriam para França (30%) e Boulos (30%).