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Amigos e família divulgam homenagens a estudante morta; sai primeiro laudo

Amigos e família divulgam homenagens a estudante morta; sai primeiro laudo

Dez dias após a descoberta de um crime que provocou comoção em diferentes pontos do país, familiares e amigos da estudante Mariana Bazza transformaram páginas da moça em redes sociais em mural de homenagens e lembranças.

As mensagens tratam na maioria das vezes de saudades, carinho e lembranças positivas e substituem a onda de postagens indignadas que se seguiu à descoberta do crime.

Mariana Bazza foi encontrada morta no dia 25 de setembro, após um dia desaparecida. Perdeu contato com a família na manhã do dia 24 quando saía de uma academia em Bariri.

A mãe da estudante, Marlene Forti Bazza, é responsável por boa parte das mensagens, divididas entre postagens de fé e saudades. “Minha vida sem vc não vale nada”, postou no dia 30, cinco dias após a morte.

nesta sexta-feira Marlene postou uma mensagem sobre a dor da família e uma perda que não aceita, mas com encerramento de fé e espiritualidade. “Onde quer que vc esteja seja muito feliz, te amo.”

INVESTIGAÇÃO

Um laudo do IML divulgado pela Polícia Civil de Araraquara mostra que a jovem Mariana Bazza, 19, estudante de Bariri que foi encontrada morta depois de um dia desaparecida, foi vítima de asfixia mecânica causada por estrangulamento.

É o primeiro documento médico sobre o caso e a investigação ainda espera novos exames, que são elaborados em São Paulo e podem levar até 60 dias para serem divulgados.

Ainda não há informações sobre eventual abuso sexual, mas o crime não foi descartado pela polícia. Acusado pelo crime, Rodrigo Alves Pereira, se ofereceu para ajudar a trocar o pneu momentos antes de ela desaparecer.

Mariana foi atacada pouco depois de sair da academia. Imagens de vídeo mostram quando ela foi abordada pelo suspeito, que foi indicar um pneu murcho.

A estudante levou o carro até uma chácara onde o suspeito trabalhava. Segundo a polícia, imagens mostram depois o carro saindo do local com Rodrigo no volante.

A polícia trabalha com a hipótese de que Rodrigo murchou o pneu do carro e se ofereceu para consertar como forma de atrair a estudante.