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Balas de borracha, prisões: PM reprime festa de república e cria polêmica

Balas de borracha, prisões: PM reprime festa de república e cria polêmica

Uma queixa de perturbação de sossego virou grande mobilização com até viaturas da Polícia Militar em uma festa com pouco mais de 30 alunos em uma república de estudantes em Bauru. O caso virou polêmica nas redes sociais e já envolve professores da Unesp e até um vereador na discussão sobre violência do caso.

Os primeiros policiais teriam ido ao local, a República Risca Faca, por queixas de vizinhos incomodados com o som alto. O contato dos policiais com os estudantes começou na rua, em frente á casa onde havia o encontro.

Segundo informações da PM, um dos jovens teria jogado cerveja em um policial. Mensagens de alunos dizem que o copo teria caído sobre o policial em momento de aglomeração de alunos e outros dizem que nem houve nada parecido, apenas resistência à entrada dos PMs na casa sem mandado judicial.

A justificativa para entrar teria sido informação de que o estudante recebeu voz de prisão mas os alunos teriam levado o rapaz para dentro da casa. O fato é que por volta das 22h já havia o reforço com 11 viaturas para um caso de perturbação de sossesgo e a PM invadiu. As informações em redes sociais indicam que houve disparos com balas de borracha, resistência dos alunos à invasão e muitas agressões.

Ainda segundo informações da PM, quatro estudantes foram levados para a delegacia. Os estudantes falamn em pelo menos dois casos de alunos levados para hospitais com ferimentos graves, incluindo lesão no olho de um deles.

Estou na Sessão da Câmara m. Me passem mais informações que posso me posicionar na tribuna”, divulgou o vereador Roque Ferreira há poucos minutos. Um grupo de professores levou caso para uma reunião na Unesp nesta tarde e quer uma manifestação formal da universidade contra o que considera excessos.

“Os brucutus praticaram abuso de autoridade ao invadirem a rep., espancaram e exibiram intenção de ferir e até de matar, ao atirarem no corpo e no rosto de jovens que não ofereceram resistência e nem tinham intenção ou condição de fazê-lo. Foi um ato de covardia pura”, disse um docente em grupo de discussão na internet.