A infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue e febre amarela, ampliou quadro de atenção com saúde no centro-oeste paulista e põe Marília no centro de quadro grave de doenças.
Bauru, cidade 100km a leste de Marília, enfrenta a maior epidemia de sua história e agora já conta com 48 casos suspeitos de zika. Todos aguardam investigação pelo Instituto Adolfo Lutz.
Tupã, 80km a oeste de Marília, confirmou caso de dengue como causa principal para o falecimento de um homem de 86 anos na cidade.
O município registra 550 casos positivos da doença desde o começo deste ano. Outros 670 exames estão aguardando confirmação.
Marília ainda não vive oficialmente epidemia da doença. Segundo o último boletim epidemiológico, a cidade vive um surto da doença. Novo boletim deve ser divulgado nesta sexta-feira.
Em todos os locais o desafio é o mesmo: controlar a infestação do mosquito, que se reproduz em água parada. Entulho que acumule chuva, vasos, ralos, embalagens, garrafas e qualquer outra forma de acumulo de água oferece opções de criadouros.