A busca de soluções em tecnologia em meio à pandemia chegou ao campo e ampliou horizontes de oportunidades de emprego e empreendedorismo aos tecnólogos do curso de Big Data no Agronegócio da Faculdade de Tecnologia de Pompeia – Fatec Shunji Nishimura.
Os formandos e egressos do curso são capacitados para atender as expectativas do mercado de tecnologia e inovação, que deve seguir em alta pelos próximos anos, segundo estimativa da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom).
“Neste tempo de pandemia, diversas áreas do comércio e indústria tiveram que buscar por soluções criativas e no agronegócio não foi diferente. Muitas delas envolveram a criação de aplicativos de celular e de páginas web e o uso de técnicas de inteligência artificial”, afirmou o coordenador do curso de Big Data, o professor Luis Hilário Tobler Garcia.
Ele destacou ainda o potencial financeiro e produtivo do agronegócio como “uma área em plena expansão e que gera uma enorme quantidade de dados a cada dia de operação”.
O vestibular do sistema Fatec abre nesta segunda-feira, dia 10, o período de inscrições. A seleção será feita por histórico escolar. Os candidatos devem acessar o site oficial e enviar documentação comprobatória. A taxa é de R$ 39,00
Além do Big Data, a Fatec Pompeia também oferece o curso de Mecanização em Agricultura de Precisão. As graduações são gratuitas e têm duração de três anos. Em virtude da pandemia, as aulas estão sendo ministradas de forma remota.
“A formação em Big Data é uma das melhores oportunidades para um futuro profissional promissor, uma vez que este mercado é carente do uso de tecnologia e de profissionais capacitados para transformar esses dados em conhecimentos e melhores tomadas de decisão”.
A perspectiva da carreira de tecnólogo em Big Data na Fatec Pompeia atraiu uma demanda maior de candidatos no último processo seletivo realizado entre novembro e dezembro de 2020.
A instituição também notou uma mudança no perfil dos alunos – antes, egressos do Ensino Médio residentes na própria região – em comparação à primeira turma do curso, aberto em 2017.
“Começamos a perceber um grande interesse de pessoas de regiões distantes, incluindo profissionais da informática e de outras áreas, buscando por uma forma de atualização e inserção na área de Tecnologia da Informação (TI)”, afirmou o diretor do curso, o professor Carlos Otoboni.
Aluna do último semestre do curso, Letícia é estagiária do novo time de transformação digital da Movement, empresa da Brudden Group, especializada na produção de equipamentos fitness. A oportunidade em outros campos da tecnologia é possível pela amplitude das disciplinas ministradas no curso de Big Data.