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Bosque de Garça mostra cuidados com onça e explica exames; veja vídeo e fotos

Bosque de Garça mostra cuidados com onça e explica exames; veja vídeo e fotos

Obesidade, suspeita de envenenamento ou doença como epilepsia vão levar para a Unesp de Botucatu a onça do Bosque de Garça, centro de uma campanha de protetores e ativistas da região. Sob suspeita de envenenamento, a onça expressava sinais de doneça graves, como babar muito e ter convulsões. 

A divulgação da campanha e os pedidos de informações fizeram o Bosque abrir as portas para a veterinária Juliana Alves de Lima, uma das protetoras de animais da cidade, e para o secretário de Defesa e Proteção dos Animais, Robson Polatto, do Partido Solidariedade. A visita mostrou que há muita atenção com os animais.

A onça, na verdade um macho com três anos de idade chamado Pietro, está sob medicação, come bem e só aguarda autorização da Unesp para a transferência. Deve passar por exames de tomografia e ultrassom do abdômen.

O acompanhamento da onça provocou uma campanha pelas redes sociais com  mobilização de ativistas de direitos dos animais em Marília, Garça, Botucatu e Bauru.  A ideia inicial do grupo era levar a onça para um santuário. Desde o feriado, ativistas divulgam imagens e levantaram suspeitas de maus tratos e necessidade de mudança do animal. A polícia ambiental chegou a ser chamada.

Segundo depoimento divulgado pelas redes sociais, uma veterinária e dois funcionários do Bosque de Garça permitiram acesso e abriram as informações sobre o tratamento.

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O animal está medicado e será examinado para definir início de tratamento para epilepsia, por causa das convulsões e baba permanente, ou identificação de eventual envenenamento. Também vai investigar eventuais problemas de fígado e rim.

A visita inclui ainda análise de outros animais, como um quati com perda de pelo, que está com lesões sugestivas de fungos, também em tratamento. O bosque apresentou ainda as informações e exames sobre o leão morte no local em 2013.

Segundo os técnicos, o leão tinha 27 anos  e morreu por falência multiplica de órgãos. O bosque informou ainda que na natureza o leão sobrevive em média 17 anos. O Bosque divulgou ainda que há espaço para trabalho de voluntários interessados em ajudar na alimentação e cuidados com os animais.