Para uma eleição em que o candidato mais votado na cidade não foi eleito, os números finais da apuração na cidade mostraram muitos caciques do Congresso Nacional em queda entre o eleitorado, sem preferência de perfil político ou partidário. Figuras importantes da Câmara perderam apoio aqui, como Paulo Maluf (PP), Arlindo Chinaglia (PT), Paulinho da Força (Solidariedade) ou Ivan Valente (PSOL).
Os destaques positivos foram o polêmico pastor Marco Feliciano, que conseguiu presidir uma Comissão de Direitos Humanos disparando frases preconceituosas, e a jovem deputada Bruna Furlan (PSDB), advogada e filha do ex-deputado e ex-prefeito de Barueri, Rubem Furlan.
Feliciano passous dos 1.110 votos obtidos em 2010 a 4.198 neste ano. Bruna chegou a 7.323 votos, depois de amargar apenas 179 na eleição anterior. Mesmo o palhaço-deputado Tiririca, que mostrou muita força na cidade, perdeu uns votinhos. Foi de 4720 em 2010 para 4.198 neste ano.
Celso Russomano, campeão de votos nesta temporada, foi candidato ao governo do Estado em 2010. Não foi longe. Fez em Marília 4.059 votos, plantou o nome e neste ano quase repetiu, agora como candidato a deputado. Fez 3846 votos.
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O médico e ex-deputado Sérgio Nechar, o mais votado na cidade, teve 28.531, mais que dobrou em relação à eleição de 2010, quando recebeu 13.870 votos. Ainda assim não foi o suficiente para garantir sua vaga. Outro candidato “local”, Walter Ihoshi também fez bonito. Pulou de 9.504 para 16.838 votos em Marília. Está virtualmente eleito, a menos que o deputado e ex-governador Paulo Maluf seja liberado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Impugnado pela Lei da Ficha Limpa, Maluf recorreu. Teve mais de 250 mil votos e garante vaga se superar a barreira judicial. Mas em Marília perdeu força. Caiu de 802 votos em 2010 para 672 neste ano.
Para a maioria destes caciques, menos votos aqui não impediram a conquista do cargo. Eles vão estar em Brasília. Ajudaria se aparecessem mais e trouxessem mais notícias boas durante o mandato.
