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Cultura abre concurso Miss Gay e faz homenagens em Marília

Cultura abre concurso Miss Gay e faz homenagens em Marília

A Secretaria Municipal da Cultura abriu inscrições para o Concurso Miss Gay 2018 de Marília, organizado pelo coletivo Arco-Íris com o objetivo de valorizar e dar visibilidade à beleza da população LGBT. O lançamento do concurso acompanha a celebração do Dia de Luta contra Homofobia, nesta quinta-feira.

A Cultura aproveita a data para divulgar a iniciativa e outras medidas, incluindo homenagens a pessoas que se tornaram símbolos na cidade na luta pelo respeito e reconhecimento à diversidade.

A página oficial do órgão divulga reconhecimento a três das mais reconhecidas ativistas do movimento LGBT na cidade: , que fazem o uso de hormônio e mudanças corpóreas; e

Podem se inscrever no concurso jovens de 18 a 30 anos e serão eleitos vencedores de três categorias: Miss Gay (transformistas), homossexuais que se transvestem com a finalidade artística; Miss Trans, para candidatos que usam tratamentos ou cirurgias para mudança de gênero; e Mister Gay, homens que se autoafirmam como homossexuais.

O concurso acontecerá no dia 6 de julho no Teatro Municipal e o vencedor de cada categoria receberá a premiação no valor de R$ 500,00, faixa e coroa.

A ficha de inscrição está disponível no blog da secretaria da cultura http/culturamarilia.blogspot.com.br, devendo ser encaminhada para o e-mail: [email protected]. Os interessados podem ainda obter mais informações na Secretaria da Cultura (14) 3402-6600, com Luciana.

HOMENAGENS

As homenagens a representantes do movimento LGBT foram divulgadas na página da Cultura no Facebook e envolvem três nomes.

Chris Zanelatti, primeira mulher trans militante a representar o público LGBTQI de Marília em fóruns e Congressos Nacionais. Primeira mulher trans a fazer valer o uso do nome social nas Unidades de Saúde Públicas, além de ser a primeira trabalhar como agente comunitária de saúde na Rede Municipal. Atual Madrinha da Parada da Diversidade de Marília.

Serena, nome artístico de Marcelo Guimarães Ortega, que há 20 anos iniciou suas atividades em eventos e shows em casas noturnas, além de participar em Paradas LGBT de São Paulo e região. Encarnou a Viúva do Teatro em momento que o Teatro Municipal esteve fechado.

Barbarella, apontada como a primeira drag queen de Marília, representante em eventos públicos e privados, é um símbolo do reconhecimento pelos direitos e respeito ao público LGBT.

Com o dia de luta contra homofobia, maio tornou-se o mês de comemoração da visibilidade T, que formam o público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) mais atinfido por preconceito e violência física.

O secretário municipal da Cultura, André Gomes, reforça a necessidade de pensar ações de combate ao preconceito. “Enquanto esta população vem sendo morta e  excluída de seus direitos, sofrendo ataques de violência por conta da ignorância humana, o poder público, através da  cultura, cumpre papel social de educação e humanização destas relações através de ações”, disse o secretário.

Segundo Jeferson Martini, do Coletivo Arco-Íris, é importante humanizar e acabar com a cultura do ódio, da violência e do medo. “Vivemos em uma época em que devemos fazer justiça, devemos falar mais, e nos auto afirmar, para promover mudanças ousadas na sociedade e em busca de uma sociedade humana e democrática.”