A cidade de Rondonópolis, no Mato Grosso, recebeu 22 respiradores falsos após uma compra que buscava amenizar os danos causados pela pandemia de Covid-19 no município. Os aparelhos, que custaram R$ 4 milhões à cidade, deveriam ser usados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Quando os respiradores foram entregues ao pronto-socorro, porém, os médicos da unidade constataram a fraude. A ocorrência foi registrada na quarta-feira (22) pela secretraria de Saúde do Município, e segue sob investigação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos.
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Segundo a prefeitura de Rondonóopolis, 70% dos recursos investidos já foram recuperados. Já os aparelhos falsifiados seguem confiscados. Ainda de acordo com a prefeitura, o contrato exigia que o pagamento fosse feito apenas após a entrega dos equipamentos, mas – como a aparência dos ítens falsificados era muito semelhante à de respiradores originais – o depósito chegou a ser feito.
A empresa que vendeu os equipamentos, com sede em Palmas (TO), teria pedido um prazo para a entrega dos produtos originais após a denúncia. O acordo, porém, foi rejeitado pelo presidente de Rondonópolis, José Carlos do Pátio.