A Comissão de Ética da Presidência determinou, nesta terça-feira (2), que o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, deve continuar recebendo seu salário de ministro integralmente, enquanto não poder trabalhar como advogado novamente. A decisão é válida durante o período de quarentena.
De acordo com a decisão, Moro vai receber os salários por seis meses e poderá dar aulas e escrever artigos no período, porém não poderá trabalhar como advogado durante a quarentena.
Leia mais: Moro vai entrar em quarentena antes de decidir os próximos passos
A lei que fala sobre o conflito de interesse no serviço público diz que pessoas que tenham exercido cargo de ministro, ou outros cargos no alto escalão do governo federal, devem respeitar a chamada “quarentena” de seis meses antes de assumir emprego no qual possam se valer de informação privilegiada.
Por isso, Moro deve respeitar esse período sem exercer a advocacia.
Sergio Moro tomou posse no cargo de ministro da justiça em 1º de janeiro de 2019 e anunciou a demissão há pouco mais de um mês, em 24 de abril.
Moro acusou Bolsonaro de tentar interferir na chefia da polícia federal para benefício próprio.