A Comissão Processante instalada pelo Ministério Público do Estado vai começar a ouvir testemunhas de acusação no caso da promotora Valéria Andrea Ferreira de Lima, de Olímpia, contra analistas do MP.
A comissão atende representações de analistas em todo o Estado, inclusive da região de Marília, que disseram ter sido ofendidos pela promotora em mensagem distribuída a grupo de promotores em uma rede social.
Na mensagem, a promotor chama os analistas de “legião de frustrados que ganham pouco e se acham muito”, além de prever que “com o tempo esses analistas serão um grande problema” e “tem que passar longe da aprovação”.
A mensagem, que no dia da postagem arrancou apoio de outros 12 amigos na rede social, vazou do grupo e chegou aos analistas. Houve manifestações contra a promotora em todo o Estado.
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Além das testemunhas de acusação, a Comissão deve ouvir depoimentos de testemunhas de defesa e da própria promotora. Os dados são todos mantidos em sigilo. Não há prazo para que a investigação acabe e nem informações oficiais sobre as possíveis punições, mas em tese não iriam muito além de advertência.
Valéria Ferreira de Lima segue como segunda promotora na cidade de Olímpia. Analistas são bacharéis em direito, concursados, contratos para atuar no apoio a promotores. Marília tem seis profissionais na função.
É uma carreira jurídica considerada “nova” e paga salário base na faixa de R$ 6.500. Os promotores recebem salário inicial acima de R$ 20 mil.
