As histórias de aventuras do escritor francês Júlio Verne trouxeram alegria a sucessivas gerações. Há mais de cem anos as páginas de Vinte mil léguas submarinas seduzem corações e mentes quanto aos mistérios dos mares e oceanos do mundo. A biodiversidade marinha e as possibilidades de vida humana sob as águas eram apenas interrogação, desafio e desejo. No século XX, encantado, o oceanógrafo Jacques Cousteau partiu em sua busca. Ninguém imaginou a rápida e intensa degradação dos ambientes marinhos antes da chegada da ciência.
Piada de gabinete
O Rio Olímpico será o Brasil da Copa? As modalidades náuticas nas Olimpíadas de 2016 continuam ameaçadas. Atletas nacionais e estrangeiros perguntam-se se terão assegurados desempenho técnico e a própria saúde em provas na baia da Guanabara. As condições ambientais e sanitárias dessas águas são as piores. Lixo, esgoto, resíduos, carcaças de peixes e até de bichos, boiam abundante e livremente nas águas da Guanabara. As autoridades governamentais e esportivas insistem que haverá solução ao problema. E faz tempo…
Foi lá no sertão de Goiás
O professor Kelerson Semerene Costa, da Universidade de Brasília, lançou em livro a investigação que realizou: Meiaponte: história e meio ambiente em Goiás. Saudado por gente bamba no ramo, como Victor Leonardi e José Luiz de Andrade Franco, o autor reuniu material iconográfico, manuscritos e análises sobre três séculos de colonização e o crescimento econômico no estado. No centro de interesses estão as alterações ambientais e o conhecimento do Cerrado brasileiro. Um primor de história ambiental regional.