Segundo último boletim, emitido neste mês, a Fundação Casa tem 9.959 internos, dos quais 7.472 cumprem internação já por medida disciplinar e 1.688 em internação provisória à espera de decisão judicial.
Os outros sofrem medidas disciplinares com atendimento inicial, semiliberdade ou a chamada internação sanção. A Casa registra índice de reincidência de 14%, que já foi menor, mas que em 2005 era de 29%. Entre os internos, 96% são homens e apenas 4% de mulheres.
São 7.240 jovens com idades entre 15 e 17 anos, e outros 2.074 com 18 anos ou mais que seguem internados por suas infrações. Roubo qualificado, com 4.319 casos, é o crime m ais comum, seguido por tráfico, com 3.908.
A partir de 2006, a Fundação Casa, antiga Febem, passou a descentralizar as estruturas de internação dos menores infratores. Em 2005, 82% dos adolescentes do Estado estavam na Capital, contra 18,8% no Interior. Atualmente, 38,1% estão na capital e 61,9% estão no interior, litoral e Grande São Paulo.
Os novos centros contam com salas de aula, refeitório, consultórios médico e odontológico, além de uma grande sala multiuso, além de dormitórios e quadra poliesportiva, também usada nas visitas e festas.
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Os servidores novos e mais antigos são capacitados pela Escola para Formação e Capacitação Profissional da CASA (EFCP), que foi criada em 2006 para preparar os trabalhadores. Nos últimos dois anos, 11 mil funcionários passaram pelas atividades de formação na Escola.
A Fundação Casa tem parceria com a Secretaria Estadual de Educação, que por meio das diretorias de ensino, determina as escolas vinculadoras próximas aos Centros de Atendimento Socioeducativo, abertura de classes, atribuição de professores, material didático pedagógico e certificação.
Os jovens têm acesso a 73 cursos básicos de profissionalização distribuídos nas seguintes áreas: Administração, Alimentação, Artesanato, Construção e Reparos, Esporte e Lazer, Informática, Serviços, Serviço Pessoal (Estética) e Turismo e Hotelaria.
