Em maio de 2024, a taxa de desemprego total no Distrito Federal (DF) registrou queda, alcançando 15,3%, conforme indica a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) apresentada na manhã desta segunda-feira (24) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ( Dieese ).
Este resultado corresponde ao recuo de 0,4 ponto percentual, em relação ao mês anterior. O quadro mensal decorreu da retração da taxa de desemprego aberto (-0,5 p.p), situada em 13,1% em maio, e da ligeira oscilação do desemprego oculto, cujo patamar ficou em 2,2%.
Por outro lado, a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) apresentou um cenário diferente, com um aumento de 0,3 p.p. na taxa de desemprego, que fechou o mês em 18,3%. Essa discrepância ressalta a diversidade das condições econômicas dentro do DF.
No mesmo período, a População Economicamente Ativa (PEA) diminuiu em 9 mil pessoas, enquanto o número de pessoas ocupadas no DF reduziu em mil unidades, totalizando 1,449 milhão. Apesar dessa redução geral, houve setores que apresentaram crescimento no número de trabalhadores. O setor de serviços adicionou mil trabalhadores, a construção empregou mais 2 mil pessoas e a indústria e transformação contratou 3 mil novos trabalhadores. Em contrapartida, o setor de comércio e reparação sofreu uma perda de 5 mil empregos.
Os assalariados no setor público aumentaram em 0,6%, os trabalhadores autônomos cresceram 0,8% e os empregados domésticos tiveram um aumento de 13,3%. Contudo, houve redução nas demais posições de emprego.
No que diz respeito aos rendimentos médios reais, houve um aumento de 3,6% para os assalariados do setor privado com carteira assinada, enquanto o setor público viu uma redução de 1,4%. Por setor de atividade, os rendimentos médios reais cresceram 4,6% nas atividades de comércio e reparação e 2,1% nos serviços.
Em suma, o mercado de trabalho do Distrito Federal em maio continuou apontando um quadro de estabilidade, mas com viés de melhora, demonstrado pela com uma leve queda na taxa de desemprego geral e pelo aumento nos rendimentos médios em setores-chave, apesar das variações setoriais e regionais. A redução da taxa de desemprego aberto e o crescimento significativo no número de empregados domésticos são destaques positivos, reforçando uma perspectiva otimista para o mercado de trabalho local.
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Fonte: Nacional