Doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e obesidade, custaram R$ 3,45 bilhões em 2018 aos cofres do sistema público de saúde do país, de acordo com um estudo publicado no Pan American Journal of Public Health. Do total, 59% foram direcionados ao tratamento da hipertensão, 30% ao do diabetes e 11% ao da obesidade.
As informações estão documentadas nos sistemas de informação do Sistema Único de Saúde (SUS); Sistema de Informações Ambulatoriais (SAI) e Sistema de Informações Hospitalares (SIH).
A estimativa é que 4% da população brasileira sofra com as doenças graves. Isso equivale a 9,6 milhões de pessoas , que fazem parte de um dos principais grupos de risco da Covid-19.
Outras gravidades
As chamadas Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) foram responsáveis, em 2016, por 72% do total de mortes no Brasil. As que mais afetam a população são as doenças cardiovasculares (32%), o câncer (15%) e o diabetes (5%), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Portadores dessas enfermidades também estão entre os pacientes com maior risco de complicações e morte pelo coronavírus.