A Secretaria de Saúde de Rio Preto abriu investigação sobre suspeita de erro médico no atendimento a uma menina de dez anos que procurou uma unidade de saúde com dor de garganta e de cabeça e faleceu dez dias depois com uma úlcera perfurada. A menina Iza Caroline Costa Bresciotti.
A história da menina é a repetição de situações comuns a famílias que dependem das redes básicas de saúde no país a fora. Iza foi levada pela mãe, Alessandra Angélica Costa, 40, a uma Unidade de Pronto Atendimento no dia 7.
A menina apresentada dor de garganta. Segundo a família, o médico receitou nimesulida e dispensou a criança. No mesmo dia mãe e filha retornaram: as dores aumentaram muito.
“Deram soro para minha filha e aplicaram três remédios na veia. Não sei o que foi dado. Depois disto, ela começou a passar mal, sentindo falta de ar”, diz a mãe. A família da criança já pediu o prontuário médico de atendimento para saber quais os medicamentos foram ministrados na menina.
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A menina foi levada para o Hospital da Criança e Maternidade, onde foi liberada na madrugada do dia 8. Em casa, continuou a se queixar de dores de garganta e cabeça.
“Levei minha filha de volta ao HCM. Lá deram adrenalina no soro e falaram que ela não tinha nenhuma doença grave. As enfermeiras falaram que talvez fosse uma sinusite.”
Iza ficou sob observação, acabou internada por mais sete dias no HCM até morrer, no dia 17. No atestado de óbito constam três causas da morte da criança: choque toxi-infeccioso, peritonite aguda e úlcera duodenal perfurada.
A secretária de Saúde de Rio Preto, Teresinha Pachá, mandou instaurar procedimento de investigação. O HCM informou que prestou o atendimento necessário de acordo com o seu quadro clínico no momento da internação e que o corpo dela foi enviado ao Serviço de Verificação de Óbitos da Faculdade de Medicina de Rio Preto para definição da causa da morte.
