O governador João Doria afirmou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira que não haverá nenhuma medida de flexibilização da quarentena em todo o Estado se não foram atingidas as médias de isolamento social entre 50% e 60%. Os dados da segunda-feira, dia 4, mostraram 47% de isolamento no Estado e 44% em Marília.
Diferente do último pronunciamento, o governador não citou nomes de cidades com bons e maus índices. Na segunda-feira Doria listou Marília entre os piores índices.
O governador anunciou ainda decreto de luto oficial em todo o Estado de São Paulo em homenagem às vítimas de coronavírus. O luto deve durar durante a crise do coronavírus.
“Ultrapassamos 3.000 mortos com coronavírus, o maior volume da história do Estado de São Paulo em todos os de mortos uma circunstância em que em menos de 60 dias tivemos 3.000 mortos.”
POUPATEMPO
Doria anunciou ainda que nesta quinta-feira o Poupatempo deve oferecer 60 serviços de forma online que envolvem emissão de segunda via da CNH, seguro desemprego, antecedentes criminais e documentos da CDHU entre outros.
As informações foram apresentadas em pronunciamento que todas as vezes antecede as entrevistas coletivas. Doria disse que reconhece a pressão que agentes públicos e lideranças empresariais estão sofrendo. “A democracia é barulhenta, mas é ela que garante a liberdade”, disse Doria.
Na terça-feira, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Marília, Pedro Pavão, divulgou artigo em que acusa o governador de usar os pronunciamentos como palanque e pede a reabertura do comércio (veja aqui).
Nesta quarta, o prefeito Daniel Alonso divulgou um apelo ao governador para que reveja as medidas de restrições na cidade para equilibrar cuidado com os pacientes e com a economia. A prefeitura protocolou no STF uma reclamação para tentar suspender medida judicial que impede a reabertura do comércio na cidade (veja aqui).