Um publicitário e um engenheiro de Garça, juntos a um economista de São Paulo, apresentaram na capital um aplicativo para calcular níveis de risco de disseminação do vírus a partir da detecção do uso de máscaras faciais e isolamento social.
Os três são responsáveis pela xGB, uma startup de desenvolvimento de tecnologia que já apresentou dados de diferentes testes do sistema. O publicitário Thiago Perez Marcondes de Moura e o engenheiro Pablo Funchal, de Garça, fundaram a empresa em São Paulo com o economista Guilherme Lorca, de Mogi das Cruzes
“A gente desenvolveu a solução para um monitoramento nessa retomada gradual que é a tendência. Não pega identidade de ninguém, apenas detecta o rosto e com base na análise da imagem consegue identificar se usa máscara”, diz Thiago Marcondes.
O sistema usa imagens de câmeras em pontos estratégicos e de circulação pública, sem invasão de privacidade, para acompanhar movimento de pessoas, acxesso a serviços públicosw e qualquer organização de atendimento presencial.
Quando detecta imagem de pessoas, gera um comando para reconhecer se ela usa máscara, distanciamento de outras pessoas e contabiliza as imagens que não atendem as exigências de restrições.
O sistema já foi testado e os pesquisadores discutem aplicação em instituições públicas ou privadas que desejem fazer monitoramento de áreas coletivas.
O programa permite identificar situações em que as pessoas cubram o rosto com as mãos ou peças de roupa. A ideia é que o mecanismo posso ser usado para ajudar controle de movimentação em caso de reabertura controlada do comércio que exija maior envolvimento das pessoas com as medidas de prevenção.