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Eike Batista viaja, evita prisão e entra na lista da Interpol

Eike Batista viaja, evita prisão e entra na lista da Interpol

A Polícia Federal brasileira pediu o apoio da Interpol, polícia internacional reconhecida em dezenas de países para localizar e prender o empresário Eike Batista, alvo de nova operação da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.

Eike Batista é acusado de pagar US$ 16,5 milhões (cerca de R$ 50 milhões, em valores atualizados) ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB). A defesa de Batista disse que o empresário deve se apresentar.

“Estamos em contato com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, e a intenção dele é cooperar com esses órgãos, como sempre cooperou, e retornar o mais rápido possível”, disse o advogado Fernando Martins.

Eike teria viajado a Nova York na noite da última terça (24) no voo 974 da American Airlines. Existe informação de que o empresário, com dupla cidadania, ele tenha usado um passaporte alemão.

O empresário não tem curso superior; com isso, o destino dele no sistema carcerário estadual só será definido após a apresentação às autoridades brasileiras.

Os policiais chegaram à casa do empresário, localizada no Jardim Botânico, zona sul, por volta das 6h. A operação envolve ainda o ex-governador Cabral, seu ex-assessor Carlos Miranda e o ex-secretário de governo Wilson Carlos. Os três já estão presos desde a Operação Calicute, realizada novembro do ano passado.