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Empresa da ex-mulher de Wassef recebeu R$ 41 milhões no governo atual, diz site

Empresa da ex-mulher de Wassef recebeu R$ 41 milhões no governo atual, diz site
 


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Cristina Boner e Wassef em passeio de jet ski
Foto: Reprodução/Internet
Cristina Boner e Wassef em passeio de jet ski

Uma empresa ligada à ex-mulher e sócia de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, recebeu R$ 41,6 milhões durante a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido). De acordo com uma reportagem publicada pelo UOL, o valor é referente aos pagamentos efetuados entre janeiro de 2019 e junho deste ano pelo governo federal para a Globalweb Outsourcing , empresa fundada por Cristina Boner Leo.

Ainda segundo a reportagem, os valores pagos à Globalweb em menos de um ano e meio da gestão Bolsonaro, são semelhantes aos pagos à empresa nos quatro anos de gestão compartilhada por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), R$ 42 milhões.

A empresa presta serviços de informática e tecnologia da informação a diferentes órgãos da administração federal, como o Ministério da Educação e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social).

Segundo levantamento feito pelo UOL no portal da Transparência e Diário Oficial, os contratos que a empresa tinha negociado com governos anteriores foram prorrogados e receberam aditivos de R$ 165 milhões pela gestão de Bolsonaro.

A gestão atual também fechou novos contratos com a Globalweb Outsourcing no valor de R$ 53 milhões — totalizando um compromisso de R$ 218 milhões a serem pagos pelos cofres públicos nos próximos anos. 

Ao UOL, Wassef disse que os negócios da empresa não têm relação alguma com ele. Aberta em 2010, a Globalweb é hoje administrada por Bruna Boner Leo Silva, filha de Cristina, ex-mulher de Wassef. Além de ter criado a empresa, Cristina foi apresentada como CEO e presidente do Conselho de Administração da Globalweb, durante fórum do Instituto de Formação de Líderes (IFL), em 2017. 

O UOL perguntou a Wassef se o aumento nos pagamentos e contratos da Globalweb com o governo guardava relação com eventual interferência do advogado. Ele disse que não. “A resposta é: isso é fakenews e crime de calúnia”, disse. 

Fonte: UOL