Famílias do assentamento Luiz Beltrame, de Gália, receberam nesta semana notificação da Justiça Federal de Bauru com ordem de despejo após sentença em favor do proprietário de uma das duas fazendas indicadas pelo Incra para os assentados.
O assentamento existe há seis anos e tem uma lista de muita produtividade no terreno. Mas a ação de desapropriação movida pelo Incra foi discutida na Justiça com situações que incluem perda de prazo do Instituto para recursos.
“Há legalidade e legitimidade no assentamento destas famílias”, diz uma nota divulgada pelo assentamento. “Aos trabalhadores pobres só resta a indignação, a revolta e a luta contra este estado de coisas”, diz o comunicado.
A nota diz que as famílias não vão “arredar o pé”. A notificação abre prazo para negociação e discussão com a Justiça e polícia para uma desocupação negociada.
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Em 2013 o Incra promoveu a regularização da posse das áreas. Desde então as famílias produzem frutas, mandioca, verduras e criam gado no local.
O assentamento também tem investimentos públicos, como a perfuração de um poço pelo Incra.
