Segurança

Furtos em cemitério de Vera Cruz chegam à polícia com prejuízos e medo

Furtos em cemitério de Vera Cruz chegam à polícia
Furtos em cemitério de Vera Cruz chegam à polícia

Vera Cruz - Os casos de furtos de peças em sepulturas no cemitério de Vera Cruz no final de semana chegam à polícia nesta segunda-feira com relatos de prejuízos e medo. Também apontam mudanças de hábitos nas visitas.

O Giro Marília teve contato com informações de pelo menos cinco casos após o final de semana e pelo menos mais um a chegar. Não há balanço oficial da Polícia Civil na cidade, mas o número deve ser maior.

Uma moradora denunciou, por exemplo, furto de vasos de bronze. São peças com valor de até R$ 1.000, segundo a moradora. Ela deve repor, mas usar peças de concreto.

Com ela mais duas vítimas estiveram na delegacia para o registro. “Quando eu cheguei disseram que mais houve uma queixa logo antes”, contou.  Outra família registrou a denúncia pela delegacia eletrônica.

Pessoas que ainda não definiram como será a reposição. Os furtos atingem peças de metais, que têm revenda no mercado de reciclados. Entre as peças, o mais comum é furtar chapas ou letreiros de metal com nomes. Há poucas alternativas para reposição

Relato de perdas: furtos de peças de metal no cemitério de Vera Cruz chegam à polícia
Relato de perdas: furtos de peças de metal no cemitério de Vera Cruz chegam à polícia

Prejuízos e medo

“Creio que falta policiamento no local, por ser cidade pequena. No caso do cemitério o que ocorreu nos últimos dias, fica bem evidente a certeza da impunidade. Diria que ocorreu um arrastão”, disse uma moradora.

Os furtos de peças no cemitério de Vera Cruz provocaram queixas ainda no final de semana e chegam nesta segunda à polícia com esperança de que apuração e pressão ajudem na vigilância

Ela afirmou ainda que após o seu caso descobriu relatos de pessoas que não vão mais ao cemitério por medo.

“Na entrada você passa por um grupos de dependentes químicos e álcool deitados ou sentados. Você ou passa no meio ou tem que desviar. E já houve caso, com meus familiares, que foram intimidados por eles.” Não foram situações isoladas.

“Minha sogra não foi visitar o túmulo do sobrinho porque ficou com medo de entrar”, disse outro morador.