Presidente do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas, o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, articulou com procuradores-gerais de Justiça dos Estados uma reunião com representantes de todos os Gaecos (Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de todo o Brasil para investigação dos financiadores dos atos antidemocráticos.
Envolve casos desde a proclamação do resultado da eleição presidencial no ano passado, têm levado ao bloqueio de vias urbanas e estradas e, em 8 de janeiro de 2023, culminaram no ataque ao coração dos Poderes da República na capital federal, com a invasão e a depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.
O encontro do GNCOC, órgão ligado ao Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), ocorreu nesta quarta-feira (18/1) na sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, em Brasília, e contou com a presença do ministro da Justiça, Flávio Dino.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, que já ofereceu denúncia contra cerca de 40 extremistas identificados como autores dos delitos que estarreceram a opinião pública brasileira no domingo retrasado, também participou da reunião de trabalho, bem como diversos chefes das unidades do Ministério Público em todo o país.
Sarrubbo tem dito, reiteradamente, que as investidas contra o Estado Democrático de Direito vêm sendo organizados por “verdadeiras organizações criminosas”, que serão levadas às barras dos tribunais para responder pelos seus crimes.
O secretário especial de Políticas Criminais do MPSP, Arthur Pinto de Lemos Junior, e o coordenador de Núcleo de Inteligência e Gestão do Conhecimento do MPSP, Leonardo Romanelli, acompanham o PGJ em Brasília.