A Secretaria Municipal da Saúde confirmou nesta quinta-feira, dia 9, um caso importado de chikungunya, contraído por uma paciente no final do ano passado, em Niterói, no Rio de Janeiro.
Em nota, a secretaria diz que todo o trabalho necessário para conter a doença foi feito pelos profissionais da Saúde, mas pede que a população colabore com medidas para eliminar criadouros do mosquito Aedes Aegypti.
Segundo a auxiliar de enfermagem da Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde de Garça, Morgana Azevedo, uma mulher da cidade contraiu a doença ao passar o final de ano em Niterói, onde permaneceu por alguns dias.
Ela retornou para Garça no dia 2 de janeiro e começou a sentir os sintomas da doença no dia 8, quando procurou auxílio médico.
“Como os sintomas são parecidos com a dengue, que ainda não teve nenhum caso confirmado em 2017, foi solicitado um exame, que teve o seu resultado inicial negativo. Logo em seguida foi feito o exame para constatação da chikungunya, que teve o seu resultado confirmado agora pelo Instituto Adolfo Lutz. Chamamos de um caso importado, porque a contaminação não ocorreu aqui em Garça”, disse Morgana.
A saúde informa que apesar da demora na resposta do Instituto Adolfo Lutz para a Secretaria da Saúde, desde a comunicação de suspeita da doença foi intensificado o trabalho na área onde a paciente mora, com a nebulização de inseticida, além de bloqueio e controle de criadouros.
A nota diz que a paciente passou por todo o tratamento médico necessário e já retornou para suas atividades normais.
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CUIDADOS
De acordo com a secretária da Saúde de Garça, Paula Miralla, todos os agentes de saúde que realizam visitas nas casas estão orientando os moradores sobre a necessidade de não deixar água parada em nenhum tipo de recipiente. Essa recomendação é feita todos os anos, mas é sempre importante reforçar o recado, para evitar os criadouros do mosquito que transmite várias doenças.
“Os agentes estão reforçando a orientação sobre água parada, para que os moradores olhem sempre as calhas, não acumulem pneus e tomem cuidado com demais recipientes que possam servir de criadouros para o mosquito. As visitas dos agentes de saúde acontecem de segunda a sexta, no expediente de trabalho, mas já ampliamos também para o sábado”, contou a secretária.
A chikungunya é uma doença parecida com a dengue, causada pelo vírus CHIKV. Os sintomas são febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. A diferença é que o vírus avança nas articulações e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.
A chikugunya não é transmitida de pessoa para pessoa. O contágio se dá pelo mosquito que, após um período de sete dias contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus CHIKV durante toda a sua vida.
Para tirar dúvidas ou obter mais informações, a Secretaria da Saúde atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 16h, na Rua Gabriela, número 158. O telefone para contato é o 3471-4959.
