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Grupo usa nome da Receita e Polícia Federal para golpe em Paróquia da região

Grupo usa nome da Receita e Polícia Federal para golpe em Paróquia da região

Um representante do Santuário de Santo Expedito, em Santo Expedito, próximo a Presidente Prudente, revelou novo golpe que usa o nome da Receita Federal. Um padre foi procurado com uma oferta de doação para a paróquia.

Um falso agente, que se identificou como delegado da PF em Santa Catarina, dizia ter efetuado grande apreensão de mercadorias, que seriam destinadas à paróquia se a Igreja arcasse com os custos de alimentação dos motoristas dos caminhões e o combustível da viagem. O valor sairia entre R$ 5.000 e R$ 6.000.

Durante o contato, o golpista foi enviando fotos das mercadorias que oferecia, via Whatsapp. Entre elas estavam imagens de geladeiras, aparelhos de ar-condicionado, instrumentos musicais, brinquedos e perfumes. Algumas imagem estavam com o logotipo da Instituição.

A Receita Federal alerta que não realiza contato ou qualquer tipo de doação fora de processos administrativos e não autoriza qualquer outra empresa ou pessoa a atuar em seu nome.

As mercadorias apreendidas, objeto dos crimes de contrabando ou descaminho, podem ser doadas pelo Fisco quando se tratar de requerimento em processo administrativo efetuado por outros órgãos públicos ou organizações da sociedade civil. Pessoas físicas e as demais pessoas jurídicas não são passíveis de receber doações dessa natureza. Mais informações sobre doação de mercadorias apreendidas estão no site da Receita Federal.