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Homem fingia ser menina na internet para conseguir fotos de crianças

Homem fingia ser menina na internet para conseguir fotos de crianças
 

A Polícia Civil prendeu, na manhã desta quinta-feira (13), na Tijuca, Zona Norte do Rio, um  homem acusado de se passar por uma menina em perfis falsos nas redes sociais para pedir fotos de crianças do sexo masculino. Roberto Vinícius Faria Leal, de 27 anos — que é capitão de uma equipe de tênis num clube da Zona Norte do Rio — é alvo de vários inquéritos da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) sob a suspeita de aliciar meninos pela internet .

No caso que gerou o pedido de prisão, a polícia teve acesso a mensagens enviadas por Leal, pelo Instagram, a um menino de 11 anos. “Pode agora? Uma foto né, pra te ver só”, escreveu o acusado, segundo a denúncia encaminhada pelo Ministério Público à Justiça. Diante da recusa da criança, o homem insistiu: “As fotos somem, né. Não ficam salvas. Tá bizarro isso, você mudar assim de um dia pro outro sendo que já mandou foto até de cueca e eu de calcinha”.

De acordo com a investigação, Leal estava usando um perfil falso no momento em que mandou as mensagens, com fotos de uma criança do sexo feminino. Ao final do diálogo, diante de mais negativas do garoto, o acusado ainda pediu que ele mandasse fotos de seus pés. As mensagens foram enviadas entre abril e maio de 2021.

Em outro caso ainda sob investigação na DRCI, a vítima era um menino sócio do clube onde Leal é capitão de uma equipe de tênis. A abordagem, nesse caso,aconteceu pelo WhatsApp. No pedido de prisão feito pelo MP à Justiça, o promotor Alexandre Themístocles escreveu que “atua como líder de crianças e adolescente em clube social e esportivo, é voltado para a prática reiterada de pedofilia, circunstância a evidenciar perigosidade do acusado”. Em depoimento, a mãe do garoto disse que, desde que o caso, seu filho “não manifesta sequer ânimo para frequentar o clube.

Além da prisão de Leal, a Justiça também determinou busca e apreensão em seu apartamento. A polícia, agora, vai analisar computadores encontrados no imóvel.

Fonte: IG Nacional