Um relatório da Corregedoria Geral de Sorocaba revelou irregularidades no cuidados com animais do Zoológico Municipal que inclui a informação de que macacos eram ‘afogados’ de forma proposital para evitar que fugissem.
As informações foram apresentadas durante encontro com a Comissão de Meio Ambiente na Câmara da cidade e devem ser transformadas em relatório para eventuais medidas judiciais.
O vereador João Donizetti Silvestre, presidente da Comissão, afirmou que um biólogo e um veterinário serão investigados em processo administrativo disciplinar.
Os macacos eram colocados em gaiolas e afogados para criarem aversão à agua e evitar fugas. Segundo o relatório, o biólogo informou que deixava as cabeças dos animais para fora durante as sessões de adestramento. A prática teria ocorrido por três anos. Além do Ministério Público, os documentos serão enviados à Polícia Civil e ao Conselho de Biologia.
Notícias Relacionadas
Estiagem e queimadas
Operação contra incêndios no Estado atinge R$ 28 milhões em voos e ações
A Operação SP Sem Fogo encerrou a chamada fase Vermelha de enfrentamento a queimadas com pelo menos R$ 28 milhões em recursos do Estado. A maior parte – R$ 18,8 milhões – foi na contratação de aviões, helicópteros e compra de querosene para o combate aos focos de incêndio. O Estado destinou outros R$ 10 […]
Fim da espera
Resgatado de trabalho escravo ganha casa após quatro anos em São José
O trabalhador rural A.M.C., 65, e sua mãe, M.A.C., 92, resgatados de situação análoga à escravidão em 202, conquistaram direito à casa em que viviam em São José dos Campos. A transferência do imóvel consolida um Termo de Ajuste de Conduta que o proprietário da fazenda assinou. A reforma e entrega do casebre em que […]
Nenhum outro animal teria chegado ao zoológico em 2015 e o biólogo responsável pela prática ainda deve ser ouvido pela comissão.
O zoológico é apresentado como um dos mais completos da América Latina. Tem 128.339 m² de área e 1.570 animais de 362 espécies.
O relatório aponta ainda que eram aplicados medicamentos vencidos nos animais. O veterinário responsável diz que os medicamentos eram indispensáveis e o zoológica não recebia reposições de forma adequada.
Em nota, a Prefeitura de Sorocaba informou que a corregedoria atuou no caso como órgão de controle interno, no sentido de identificar irregularidades e propor soluções aos atos.
