Uma ação judicial de Gama, no Distrito Federal, condenou Gilmar Ribeiro da Silva a pagar R$ 20 mil à ex-namorada, Elissandra Rodrigues Melo Silva, como pagamento de empréstimos feitos durante relacionamento de oito meses entre os dois.
A ex-namorada anexou como provas os documentos de depósito e conversas em aplicativos do celular com confissões da dívida e promessa de pagamentos.O juiz deixou de reconhecer alguns dos valores e condenou Gilmar a pagar R$ 11.300.
Os dois recorreram para mudar a decisão e na semana passada saiu a decisão: Elissandra ganhou também no Tribunal de Justiça, que manteve a decisão e condenou o rapaz a pagar R$ 20 mil, com valores corrigidos e atualizados, recebidos nos oito meses de namoro.
Eles foram namorados entre outubro de 2014 e junho de 2015. Após o término do relacionamento teriam discutido a devolução de depósitos feitos por ela na conta do rapaz.
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A defesa argumentou que o dinheiro foi usado em benefício do casal, sem a obrigação de restituí-los. Para o juiz José Ronaldo Rossato, não foram apresentadas provas desses gastos em comum. Além disso, teria havido uma negociação de pagamento parcelado, que para o juiz constitui uma confissão de dívida.
“Reconheceu que os valores não lhe foram doados e, portanto, tinha a obrigação de devolvê-los”. A ex-namorada pedia reembolso maior, mas também falhou em provar que todos os depósitos foram feitos por ela e destinados a empréstimos. A ação envolvia ainda um pedido de indenização, que foi rejeitado.
“Penso que devemos valorizar a separação das questões sentimentais com as financeiras, senão estaríamos mercantilizando algo tão puro e íntimo que não conseguiríamos prever o resultado”. Veja a íntegra da decisão do TJDF
