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Justiça marca júri do acusado de matar mulher e enteada em Pompéia; defensor fica

Justiça marca júri do acusado de matar mulher e enteada em Pompéia; defensor fica

A Justiça de Pompéia marcou para o dia 28 de abril a sessão do Tribunal do Júri Popular em que o psicólogo Fabrício Buim Arena Belinato vai responder por duplo homicídio qualificado nas mortes da Cristiane Pedroso dos Santos, 34, sua esposa, e Karoline, 9, filha de Cristiane.

O crime, que teve repercussão nacional, terá seu julgamento na cidade, apesar de um pedido da defesa para desaforamento.

O advogado Gustavo Vinícius Almeida de Oliveira, nomeado em sistema de convênio pela Defensoria Pública para a defesa, pediu julgamento em outra cidade em função da ampla repercussão do caso em Pompéia e eventual constrangimento de jurados para qualquer decisão favorável ao acusado. O pedido foi rejeitado.

A definição da data acompanha outra decisão sobre a defesa, para manter o advogado no caso. No dia 17 de janeiro a Justiça havia publicado despacho que apontava inércia do defensor.

Mas a medida foi revista. Um documento encaminhado ao processo mostra que o advogado teve dificuldades em conseguir contato com Fabrício, que cumpre prisão preventiva em Tremembé.

O julgamento deve ter ainda a presença de M.K., filha mais velha de Cristiane, também acusada de envolvimento nas mortes e sentenciada a cumprir pena educativa na Fundação Casa. Ela será ouvida como testemunha.

Fabrício é acusado de matar Cristiane com golpes de faca. Ele confessou o crime, diz que ocorreu durante uma briga. Ocultou o corpo em área ao lado da casa. Dias depois teria matado a menina, que reclamava de saudade de mãe. O corpo foi enterrado no quintal.

O psicólogo é acusado ainda de corrupção de menores pelo envolvimento da Adolescente, que permaneceu morando na casa com o padrasto por quase dois meses até o caso e os corpos serem descobertos.