Um canal interoceânico ligando as águas do Pacifico e as do Atlântico deverá mobilizar a opinião pública e ambientalistas pelo mundo afora. Rival e paralelo ao canal do Panamá, construído há mais de cem anos, o canal da Nicarágua está nascendo sob o patrocínio de capitais chineses. A China busca vantagens e ampliação das trocas comercias no século XXI. Os prejudicados são os de sempre: povos indígenas e o meio ambiente. Pode Arnaldo?
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O fotógrafo Sebastião Salgado está com planos definidos para 2015. Após a exposição e o livro Gênesis ele quer percorrer as comunidades indígenas do Brasil. Acossadas pela mineração, obras e projetos de infraestrutura energética, viária e agrícola, as populações indígenas continuam sendo penalizadas pelo tal “custo do progresso”. Espoliadas há quinhentos anos, ninguém dá resposta para a pergunta: progresso para quem, cara pálida?
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Em Londrina, Paraná, já é fato. O mexilhão-dourado foi encontrado no lago Igapó, no centro da cidade. A presença deste molusco exótico é decorrência da globalização e da explosão comercial da China. Trazido no lastro e cascos de navios, os mexilhões se esparramaram pelo planeta. Anos atrás apareceram no lago de Itaipu. Barcos menores devem tê-los levado para lagoas e represas, agora alcançaram a área urbana. Nova praga, ninguém merece.