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Médico e paciente podem se recusar: saiba o que muda no uso da cloroquina

Médico e paciente podem se recusar: saiba o que muda no uso da cloroquina
 


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caixa de hidroxicloroquina
Reprodução
Novas orientações do Ministério de Saúde muda regras de uso da cloroquina e hidroxicloroquina

 

Durante coletiva na tarde de hoje, 20, o Ministério da Saúde abordou as mudanças no uso de cloroquina , hidroxicloroquina e medicamentos derivados no uso do tratamento de Covid-19, doença transmitida pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Apesar das mudanças, que buscam facilitar o acesso ao medicamento e seu uso em casos leves, moderados e graves, médicos podem se recusar a usarem a cloroquina no tratamento. Da mesma forma, pacientes poderão recusar seguir com o tratamento.

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As informações sobre a  mudança no protocolo do uso do medicamento  foram dadas pela secretária Mayra Pinheiro. Ela afirma que a nota dirigida à classe médica bem de “necessidade de resposta” à sociedade.

Mayra afirma que, ao facilitar o uso da cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina, o Sistema Único de Saúde ( SUS ) consegue disponibilizar um tratamento que já está sendo oferecido nos hospitais privados.

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“O que nós queremos é tornar o princípio da equidade defendido e garantido pelo SUS como realidade para todos os brasileiros”, disse.

Ao instaurar as novas normas, Mayra explicou que é prevista uma uniformização do uso desses medicamentos aprovados em toda rede pública de saúde. Segundo ela, isso é importante para que a dosagem, por exemplo, seja a mesma para todos os casos, evitando, assim, possíveis equívocos.

Mayra explica também que o medicamento será oferecido ao paciente de maneira “devidamente esclarecida”. Médico e paciente terão de assinar um termo que evidencie forma de tratamento e possíveis complicações.

“Considerando que a prescrição de todo e qualquer medicamento é prerrogativa do médico, o tratamento do paciente portador da Covid-19 deve ser baseada na autonomia do médico e na relação entre médico e paciente, que deve ser a mais próxima possível com o objetivo de oferecer o melhor tratamento disponível no momento”, disse a secretária.

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A secretária também se voltou à classes sociais altas que “já têm o direito da prescrição médica” desses medicamentos. Apesar de disponíveis com mais facilidade nas farmácias, serão estipuladas limitações para a compra.

É expressamente proibido que pacientes se automediquem: para conseguir acesso aos remédios é necessário passar por exames e ter prescrição médica.

“Nós não estamos dizendo que esses paciente farão uso indiscriminado da população, não estamos dispensando os exames complementares”, justificou a secretária. “Embora o uso seja off-label, é o que temos hoje. É o que o mundo vem usando e a prova é o desabastecimento no mundo. O mundo inteiro procura uma saída,” disse.