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Ministério põe região na lista de alerta para dengue

Ministério põe região na lista de alerta para dengue

Um estudo do Ministério da Saúde divulgado nesta terça (24) mostra pelo menos dez cidades da região Oeste em risco de epidemia de dengue. Marília não participou do estudo, que lista Bauru e Prudente com cidades em alerta para evolução da doença.

O resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) indica 199 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Isso significa que mais de 4% das casas visitadas nestas cidades continham larvas do mosquito.

Os municípios da região estão em uma lista de 665 cidades em alerta, com 1% a 3,9% dos imóveis com focos do mosquito, e 928 com índices satisfatórios, com menos de 1% das residências com larvas do mosquito em recipientes com água parada.

Os dados do novo LIRAa foram divulgados pelos ministro da Saúde, Marcelo Castro, nesta terça-feira (24), em Brasília. Além do levantamento, também foram divulgados a campanha  de combate ao mosquito, o balanço da dengue e chikungunya, além da investigação dos casos de microcefalia.

Durante a apresentação, o ministro destacou que a principal preocupação, neste momento, é informar a população, com esclarecimentos sobre como prevenir novos casos.

Em Marília a postura é totalmente contrária. Além de não participar do estudo, desde o começo do ano as informações sobre dengue são controladas com rigor pela prefeitura, que limitou até divulgação de dados por hospitais.

Desde maio não há informações sobre número de casos. Pelo menos duas ações na Justiça cobram medidas de planejamento para prevenção de uma nova epidemia. Entre outubro de 2014 e maio deste ano a doença matou pelo menos oito pessoas na cidade.

Realizado em outubro e novembro, o LIRAa teve adesão recorde para este período do ano, com 1.792 cidades participantes, aumento de 22,4% se comparado ao número de municípios em 2014. A pesquisa é um instrumento fundamental para o controle do Aedes aegypti.

Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de depósito onde as larvas foram encontradas.