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Moro afirma que será oposição do governo e diz: 'A democracia é assim'

Moro afirma que será oposição do governo e diz: 'A democracia é assim'



Sergio Moro (União Brasil), senador eleito no pleito eleitoral deste ano, afirmou que estará na oposição no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente que venceu as eleições no segundo turno.

Em postagem realizada na sua conta oficial do Twitter, o ex-ministro da Justiça não parabenizou em nenhum momento a vitória do petista , que derrotou Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (30).

“A democracia é assim. O resultado de uma eleição não pode superar o dever de responsabilidade que temos com o Brasil. Vamos trabalhar pela união dos que querem o bem do País. Estarei sempre do lado do que é certo! Estarei na oposição em 2023, respeitando a vontade dos paranaenses”, escreveu Moro. 

O senador eleito votou em Curitiba no segundo turno. Ele estava acompanhado de amigos e, após exercer o sufrágio, o ex-ministro do governo Bolsonaro pediu tolerância e respeito aos eleitores.

“O que é importante, ao ser encerrada a votação de hoje, é buscar a pacificação do País. E o brasileiro que votou no candidato que não foi eleito, lembrar que tem que ter respeito às opiniões divergentes”, declarou Moro à imprensa.


Lula eleito pela terceira vez

Depois de 20 anos de sua primeira vitória, o  ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceu novamente o pleito e governará o Brasil pela terceira vez.

Ele derrotou o atual presidente, Jair Bolsonaro, e assumirá o Planalto a partir de janeiro de 2022. Lula foi o mais votado no segundo turno das  eleições 2022. Segundo os dados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na noite de hoje, o petista teve mais de 60 milhões de votos (50,90% dos votos válidos).

Bolsonaro teve mais de 58 milhões de votos (49,10% dos votos válidos) e ainda não se manifestou sobre a derrota nas urnas. A expectativa por parte dos petistas de uma possível vitória no primeiro turno não foi confirmada e a eleição foi definida somente hoje. Lula irá comandar o país por ao menos quatro anos, até o fim de 2026.

Desde a redemocratização, essa é a nona eleição. Pela primeira vez, o presidente em exercício que tentou a reeleição não terminou eleito.

Desde o começo da campanha, em 16 de agosto, Lula aparecia em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais. O ex-presidente conseguiu reunir em sua campanha nomes que eram adversários em eleições passadas, como o seu candidato a vice, Geraldo Alckmin, Marina Silva, e desafetos do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Além deles, Lula teve o apoio do ex-ministro Joaquim Barbosa.

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Fonte: IG Política