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Moro diz que crime no ABC deve ter pena mais dura por conta da lei anticrime

Moro diz que crime no ABC deve ter pena mais dura por conta da lei anticrime


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Marcos Corrêa/PR
Ministro Sergio Moro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta quinta-feira (6) que os condenados no caso da  família encontrada morta e carbonizada no ABC Paulista, no último dia 28,  deve ter consequências mais duras por conta da lei anticrime. O projeto do ministro foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro poucos dias antes do crime. 

Em sua conta do Twitter, Moro afirmou que a lei anticrime vai começar a surtir efeitos e que os condenados por crimes hediondos terão progressão do regime de pena, aumento do tempo de cumprimento de 30 para 40 anos e o fim da chamada “saidinha”. 

“A lei anticrime já vai começar a surtir seus efeitos, com tratamento mais rigoroso para crimes hediondos com resultado morte, como no caso do lamentável assassinato dessa família”, escreveu o ministro.

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As investigações sobre a morte de Romuyuki Gonçalves, Flaviana Menezes e Juan Victor Gonçalves, família encontrada carbonizada dentro de um carro em São Bernardo do Campo, indicam que as autoras do crime são Ana Flávia e Carina Ramos, filha e nora do casal.

Elas estão presas de forma temporária e foram convocadas a prestar um novo depoimento na segunda-feira (3), mas se mantiveram em silêncio. O primo de Carina, Juliano Ramos Junior, também foi preso na noite da segunda, pouco após o pedido de prisão da polícia.