O assassinato do jornalista, professor e dramaturgo Vladimir Herzog (Vlado), completa hoje (25) 49 anos. A morte, uma cela das dependências do órgão de repressão e torturas durante gitadura militar, foi momento marcante para redemocratização do país.
Envolve a prisão abusiva, tortura, morte e fraude com um atestado de óbito falso de “suicídio”, uma farsa desmontada na Justiça Federal.
Vlado Herzog foi preso por suspeita de ligação com o Partido Comunista Brasileiro (PCB). A POlícia diz que o jornalista cometeu suicídio com um cinto. Imagens divulgadas da montagem promoveram exposição do jornalista ja morto,
Ele nasceu em 1937, na Croácia (antiga Iugoslávia), morou na Itália e veio ao Brasil em 1942. Naturalizou-se brasileiro, mudou seu nome para Vladimir, morou em São Paulo e começou a trabalhar como jornalista em 1959. Passou por veículos como BBC, quando morou em Londres, pelo jornal O Estado de São Paulo e pela TV Cultura.
Também foi professor de telejornalismo na Fundação Armando Álvares Machado (FAAP) e Escola de Comunicações e Artes da USP.
Dá nome ao Instituto Vladimir Herzog, que tem por missão a defesa dos valores da democracia, dos direitos humanos e da liberdade de expressão. Concede anualmente um dos principais prêmios de jornalismo do país.
O projeto de Lei (PL) 6.103/2023, que prevê oficializar 25 de outubro como dia nacional da democracia aguarda envio às comissões no Congresso.
*com informações da Agência Brasil