Um motorista deve encarar o Júri Popular em Marília nesta quarta pela morte de um adolescente de Vera Cruz em caso de capotamento. Acusado de embriaguez ao volante, responde ainda por tentativa pelo ferimentos em outros três passageiros.
O julgamento obedece uma decisão de março deste ano e envolve caso de 2015. Começou como uma carona no centro da cidade. Os jovens queriam ir a uma boate em Marília. Entraram todos em um Mitsubishi Lancer.
De acordo com os depoimentos, levava um copo de bebida na mão. A denúncia diz que o motorista cegou ao local depois de consumir álcool em uma festa. A viagem durou pouco e não foi tranquila.
Manobras
Os depoimentos indicam que no caminho ele fez manobras, zigue-zague e apesar dos gritos e pedidos não parou.
Perdeu o controle e o carro capotou algumas vezes, pouco antes de 1h do dia 31 de janeiro daquele ano.
Notícias Relacionadas
Dia da Consciência Negra
Nós, Negros, Estamos Sós
Já alertamos, em outras oportunidades “comemorativas” à data de 20 de novembro, que sempre nos causa estranheza, apesar de reconhecer a sua importância, ter um dia dedicado à consciência negra. Não que os negros não necessitem dessa consciência, por mais paradoxal que isso possa parecer. Quem leu Fanon sabe muito bem o que estamos a […]
Memória e ruínas
Antigo barracão da Fepasa vai ser demolido em Vera Cruz
Um antigo barracão da Fepasa junto à ferrovia vai ser demolido em Vera Cruz e a prefeitura acusa anos de abandono do prédio histórico. O comunicado oficial diz que é um ‘passo decisivo’ e que o problema não teve solução por anos nas gestões anteriores. Segundo a administração, “há anos representava um grave risco à […]
“Segundo consta, apesar das inúmeras súplicas, inclusive com gritos dos passageiros, para que cessasse suas condutas, o réu teria prosseguido no modo de condução, assumindo, assim, o risco dos resultados”, diz a denúncia, que a justiça reproduz em decisão.
Morte e lesões
O adolescente M.S.B., com 17 anos, morreu alguns dias depois. A família doou órgãos e o caso provocou comoção.
Um rapaz e duas meninas estavam no carro. Uma delas teve atrofia no dedinho e perdeu o baço.
O motorista tentou vários recursos para escapar do Júri Popular. Não conseguiu. A defesa tenta descaracterizar homicídio por dolo eventual no caso. Em caso de homicídio culposo, as penas seriam menores. Os jurados vão decidir.
