O Ministério Público denunciou Rodrigo Pereira Alves por estupro, homicídio e roubo contra a jovem Mariana Bazza, de Bariri, e anexou ao caso um laudo do IML de Araraquara que aponta estupro da estudante antes do assassinato.
O crime, que provocou comoção nacional, aconteceu em Bariri. Segundo a denúncia, Mariana foi ameaçada com uma faca, amarrada e amordaçada com pedaços da blusa que usava. Rodrigo também usou peças da roupa para estrangular a moça, diz a denúncia.
Ele é acusado ainda de fugir com o carro, dinheiro, uma caixa de som e outros objetos de Mariana. E tratar de latrocínio, a denúncia tira o caso do Júri Popular.
Rodrigo, que tem 37 anos, foi denunciado também por ocultação de cadáver. Lembra que o acusado já cumpriu pena por sequestro, extorsão e latrocínio tentado.
A faca que ele teria usado para ameaçar Mariana foi encontrada no banco de trás do carro, que ele abandonou depois de esconder o corpo em uma área de canavial.
As reações ao caso seguem oscilando entre mensagens de carinho para Mariana e revolta contra a brutalidade do crime.
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Uma página mantida em homenagem à estudante nas redes sociais mostram parentes que fizeram tatuagens em lembrança de Mariana, muitas postagens de amor feitas pela mãe, Marlene Forti, e pedidos de justiça misturados ao inconformismo.
“Ele está comendo e bebendo nas nossas costas…ele não tinha o direito de tirar sua vida”, escreveu Marlene. O processo corre em sigilo de Justiça no Fórum de Bariri, onde a estudante morava.
O CASO
Mariana foi abordada pelo assassino quando deixava uma academia na manhã de 24 de setembro. Imagens de câmeras de segurança e a investigação do caso indicam que Rodrigo murchou o pneu do carro para depois oferecer ajuda.
Ele convenceu Mariana a levar o carro até uma chácara em frente à academia, onde estava trabalhando. O crime teria sido cometido dentro da chácara. As imagens de vídeo mostram Rodrigo deixando o local no volante do carro.
