Nacional

MST ignora ordem para deixar fazenda na região: PM analisa caso

MST ignora ordem para deixar fazenda na região: PM analisa caso

Grupo de 800 manifestantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que ocuparam a Fazenda Esmeralda em Duartina, a 65km de Marília recusaram cumprir prazo definido pela justiça para saída nesta quarta-feira.

O próximo passo na desocupação é o envolvimento da Polícia Militar. O comando da PM em Bauru não divulgou data para ação de desocupação, que pode ser negociada com os dirigentes no local.

A ocupação da fazenda, registrada em nome de um amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer, acompanha série de ações do MST no país.

Com a propriedade de Duartina, foram ocupadas também fazendas do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e do Ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Nesta quarta, o MST ocupou áreas do ex-ministro Henrique Alves e do empresário Eike Batista.

A intenção é fazer das ocupações um protesto com previsão de encerramento em 2 de agosto. Os oficiais de Justiça que notificaram os dirigentes informaram que o grupo pediu  prazo até o meio dia para deixar a área, que não foi cumprido.

A fazenda de Duartina pertence à empresa Argeplan, que tem como um dos sócios João Batista Lima Filho, ex-assessor do presidente Michel Temer, citado nas delações da JBS. O MST acusa Temer de ser dono oculto da fazenda, que já sofreu uma ocupação em maio do ano passado.