Uma mulher foi presa na manhã desta segunda-feira (13) em Araraquara, interior de São Paulo, após descomprir o decreto de isolamento social da Prefeitura da cidade, que proíbe que moradores permaneçam em praças para evitar contaminações pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2).
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Seguindo as orientações de isolamento social do governo estadual, a Prefeitura de Araraquara decretou no dia 22 de março a quarentena e proibiu o uso de equipamentos públicos, como praças, que poderia levar a aglomeração de pessoas – e assim ao maior risco de propagação do vírus.
A mulher afirmava que não iria sair da praça, pois era uma pessoa livre. Ela defendia que “esse circo de coronavírus não funciona comigo, esse circo que armaram para implantar uma ditadura comunista”. Ela foi abordada pela Guarda Civil Municipal (GCM), que a orientou sobre a medida de isolamento, mas recusou sair do local.
Os guardas de Araraquara detiveram a mulher à força. Ela continuou resistindo e afirmou que não estava conseguindo respirar e que estava sendo enforcada por eles. Um dos guardas pediu que ela não resistisse e afirmou que “não queremos machucar a senhora”.
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A mulher continuou tentando resistir e chegou a morder o braço de um dos guardas. Ela foi detida e levada para o plantão policial. Durante a ação, ela chamou os guardas de “comunista do inferno”. Assista à prisão da mulher que descomprio o isolamento social:
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— Celia Campos (@CeliaCa65828426) April 13, 2020